Capítulo 1

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Daisy

- Nãooo. – Disse já cantando a esse ponto.

   Era a terceira vez que eu falava "não" em trinta segundos, mas Cole parecia negar querer me escutar. Parecia não, ele não queria me escutar.

- Qual é Daisy? É festa pré-campeonato! Você tem que ir. – Revirei meus olhos ainda bem-disposta a ficar bem acomodada na cama. – Você é meu amuleto! O que eu preciso fazer para você tirar essa roupa ridícula e ir comigo?

    Meu pijama de ursinhos era muito aceitável! Mesmo que, não fosse dos meus pijamas favorito, longe disso, mas fiquei ofendida.

- Fazer ela transar com alguém?

   Olhei adiante no quarto, e do outro lado Briana estava se maquiando, mas atenta a minha conversa com Cole.

- Mesmo? Porque eu consigo isso! – Ele diz quase exasperado e atiro um dos travesseiros nele. – Se você não quer transar com um cara do time, quer o que para ir?

- Nada! – Digo de novo. – Cole, sei da sua superstição e tal..., mas eu tenho aula cedo, ensaio e amanhã vou ter que ir na cafeteria. – Ele bufa e se atira no lado vazio da cama de casal.

- Eu convenço ela, se você conseguir uma das camisas do time com o meu nome. – Olhei para Briana com um olhar, que queria dizer "traidora".

   Cole levantou de imediato e apontou para ela completamente agradecido.

- Feito. – Agora eles tinham conseguido a minha atenção. – Por favor.

    Ele deu passagem para a garota loira, de corpo esbelto que usava um vestido preto tão colado e tão curto que eu não sabia se ela respirava, passar batendo os salto, bem firme no chão até mim e me olhou com os olhos castanhos sem animação alguma.

- Eu consigo Jeffrey Hunt para você. – A garota perfeita disse, e eu arregalo os olhos.

- Como?!

- Ele tá na minha aula de astronomia, a gente fez dupla, e ele comentou que estava procurando um desafio para a apresentação esse semestre, posso elogiar a minha queridíssima, talentosa e única melhor amiga para fazer uma dupla. – Eu pulei da cama, corri e me atirei para alcançar o pescoço dela.

- Aí Meu Deus! Você deveria ter feito isso antes! – Grito me separando dela, que tinha um largo sorriso. – Estava pensando em me subornar? – Ela fez uma careta.

- Pensei em usar quando precisasse de uma tarefa, mas, apesar de ser Cole pedindo, não quero os idiotas de Harvard para cima da gente se achando os maiorais. – Ela olha para Cole na hora e dá um sorrisinho. – Quando a você, não vou esquecer a minha camisa. – Cole bufa colocando as mãos no bolso.

- Então você vai? – Ele perguntou para mim exasperado.

- Em cinco minutos eu tô pronta.

   Expulsei Cole do meu quarto e comecei a buscar uma roupa no armário. Cole e eu éramos amigos desde que estávamos no primário e, desde que ele entrou no time de futebol, ele tinha que fazer algo comigo na pré e pós temporada por uma superstição, que eu continuo dizendo que é idiota, porque ele é muito bom, mesmo quando se sai mal. Até o momento ele tinha perdido duas vezes os campeonatos, mas, mesmo assim, ele tinha se saído muito bem no geral.

    Cole era gato, gostoso e gente boa, mas apesar de Briana, minha melhor amiga desde o minuto que pisei nesse quarto, onde ela estava pendurando um quadro de Harry Potter, diz que eu deveria investir no Deus grego de olhos verdes e super sexy e sarado. No entanto, Cole sempre foi o Cole, o garotinho que insistia em tirar a meleca e nariz e colocar mim, essa fase foi difícil, e ele era só isso.

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