Capítulo 4

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Daisy

     Eu poderia estar gritando em meu caminho até a Coffee & Sing, que ninguém me julgaria, porque minha amiga incrível encontrou com Jeffrey Hunt no meio do corredor puxou ele para fazer uma puta propaganda minha, e ela mesma combinou de ele ir me ver no trabalho para eu apresentar as minhas ideias.

Ahhhhh!

Esse era o meu sentimento, durante toda a aula hoje com os mesquinhos do balé clássico, nem todos, mas a maioria era assim. De qualquer forma, eu não consegui parar de sorrir pensando que Jeffrey Hunt iria realmente escutar as minhas ideias.

Todo mundo queria fazer dupla com ele, até os mesquinhos do balé, porque o cara era simplesmente um gênio. Ele fazia tudo perfeitamente e era simplesmente incrível de ver ele dançar.

Quando cheguei naquela fachada hipster, que imitava os cafés de Paris, ainda estava sorrindo que nem uma idiota. Abri a porta com o sininho tocando e logo vi que já tinha várias pessoas e meu pai e Emy se dobrando para conseguir atender todo mundo.

Sim, meu pai era dono da Coffee & Sing. Ele e a minha mãe criaram quando eu ainda era bem pequena. Eles falavam que, quando eles estavam na Hewrts, sempre procuravam algum lugar para se apresentar e cantar, mas não tinha, então eles criaram um, anos depois.

Basicamente, fui criada em Beautmont, mas não nasci aqui. Meus pais eram doidos! Eles só decidiram ter uma casa e se fixar em um lugar quando Rose teve que ir para a escola, então meio que até meus 4 anos eu vivia em um trailer e nasci em Los Angeles, Rose nasceu Nova Iorque e Lilian nasceu em Chicago. Era uma família totalmente estranha.

Meu pai me viu em um canto e abriu um largo sorriso. Ele é completamente apaixonado por nós três, acho que nunca vi alguém que amasse tanto as filhas e amou a esposa quanto ele, nem sei quantas músicas ele já tinha feito para nós. Sorri de volta para o senhor não muito alto, que já tinha vários cabelos grisalhos aparecendo o amontoado de cabelo preto.

Ninguém suspeitava que meu pai era o meu pai, porque ele branco que nem um papel, mas minha mãe era negra. Mesmo assim, era só uma coisa ridícula de raça, que, a esse ponto, eu não ligava mais. Meu pai era o homem esquisito vindo até mim para me dar um abraço gigante e fim de papo.

- Como foi o treino? – Ele perguntou e depois me deu um beijo na bochecha.

- Dei um show para os mimados do balé. – Falei, quando alcançamos o balcão.

- Essa é a minha filha. – Ele disse colocando a cafeteira industrial para começar a trabalhar. – Meg fez uns salgados para você levar para o dormitório.

- Ela me entende tanto. – Digo sorrindo para ele.

Meg era a cozinheira do café, ela fazia as tortas, pães, sanduíches tudo que as pessoas poderiam pedir era da função de Meg, que era a melhor cozinheira do mundo, e eu amava ela, ela é tipo da família.

- Pai, eu tenho uma chance de consegui o Jeffrey Hunt para dançar comigo. – Digo, enquanto colocava o avental e os óculos.

- Sério? – Ele estava tão chocado que eu tive que intervir e tirar a caneca da mão dele.

- Bri tá na turma dele de astronomia e conseguiu que ele virasse aqui para falar comigo hoje. – Ele largou tudo e me olhou confuso.

- Briana? Fazendo astronomia? – Eu comecei a rir diante das sobrancelhas franzidas do meu pai.

- Ela achou que ia ter alguma coisa de astrologia e se inscreveu toda animada. – Nós dois começamos a rir, e ele veio me dar um abraço de urso.

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