Capítulo 8

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Kyle

   Não sei ao certo onde eu tinha errado.

Tinha sido legal com ela, tinha a abraçado enquanto ela chorava, ouvi ela se abrir e, por algum motivo, eu me abri também. Quando estávamos naquele mirante, eu me coçava para não compartilhar coisas próprias sobre a minha própria vida. Daisy era...sincera, e eu quis ser sincero com ela, como eu nunca tinha sido com nenhuma garota, talvez nem Miles e ele era meu melhor amigo.

Mas, no fim, ela não tinha me beijado, obviamente, fiquei frustrado. Ela era difícil, mas não achei que iria ser tanto. Contudo, não vou deixaria que isso me abalasse, então significava que eu teria mais motivos para implicar com ela durante a aula e talvez tentar a convencer a sair para mais um encontro.

Era real, eu não estava nem um pouco decepcionado por ter sido jogado na lixeira por ela. Era divertido ver Daisy dirigir com tanto cuidado nas ruas e ter descoberto que eu jamais poderia a ameaçar durante um jogo de Baseball.

Onde você tinha se metido todo esse tempo, Florzinha?

Ela ficava muito bem com aquele enorme cabelo para o lado. Queira que ela parasse ali, bem no meio da rua, para que eu beijar aquela boca grossa e sensual. Não só isso, eu estava com tesão do caralho, queria muito mais que só um beijo. Porra! Algo me dizia que ela era tão desafiadora na cama quanto na vida, sem dúvida, ela é daquelas garotas que gritam durante o sexo. Esses pensamentos não estavam ajudando, já que a minha calça de repente ficou muito apertada pela minha ereção.

Então, o carro parou bem na entrada dos dormitórios e não poderia mais admirar ela.

- A noite foi legal. – Ela disse me entregando a chave do carro. – Você não é tão babaca, Becker. – Ela disse tentando não sorrir, enquanto pegava aquela bolsa de uma azul cegante.

- Você também não é tão sem graça, Florzinha. – Ela revira os olhos e abre a porta do carro.

Eu saí rápido do meu lado para conseguir, ao menos, fechar a porta para ela. Poderia ser cavalheiro mesmo com uma ereção mal resolvida. Vou até o outro lado para ver ela pular da picape, que era muito alta.

- Vou com você até o seu dormitório. – Digo, e ela revira os olhos, mas não nega. – Também gostei da noite, foi divertida. – Falo andando ao lado dela pelo caminho de pedras.

- Antes ou depois de eu lembrar da minha mãe e começar a chorar? – Eu soltei uma risada, e ela só me olhou de canto de forma convencida.

- Antes e depois. Apesar que, teria sido perfeito se a gente tivesse parado para comer. – Ela vira e começa a vasculhar algo na enorme bolsa e, por fim, me atira um saquinho de...cenoura.

- O encontro perfeito! – Ela diz com um sorriso forçado, e eu olho para aquele saquinho de mini cenouras desacreditado.

- Eu disse comida de verdade e não de coelho. Isso é ridículo, Florzinha. – Ela revira os olhos e puxa a bolsa para cima.

- É saudável! Sabe deveria comer, pelo bem da sua vida.

- Eu sou saudável! – Repreendo ela, mas era melhor não comentar que eu planejava comer uma pizza quando chegasse em casa. – A avó Matteo veio visitar ele e fez um intensivo culinário com todo mundo. – Ela soltou uma gargalhada, que me fez sorrir.

- Você não faz alguma coisa, Kyle Becker? – Ela pergunta com uma das sobrancelhas negra levantadas.

Eu adorava quando ela dizia meu nome completo, mas principalmente quando me provocava junto.

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