Segundo Capítulo.

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Me pego pensando novamente em James e me vem um sentimento de medo e culpa, eu estava cansada mas não sabia se estava fazendo a coisa certa. Eu queria entender o porque de ter sido ele. Seria uma hora errada e um lugar errado? Ou apenas, eu estava ficando louca? Embora eu me perguntasse tantas coisas na minha cabeça referindo a ele, eu não sabia as respostas para isso, mas eu tinha certeza que o inferno dele só havia de começar.

Volto para a minha sala, caminhado um pouco mais rápido, queria chegar logo e conhecer um pouco mais de James, mas sem querer assusta-ló é claro.
Abro a porta e meu olhar se redireciona-a a ele, que se encontr com um olhar assustado e confuso novamente.

-Me viro a James e o pergunto. -Como você está James? -Ó olhando atentamente.

-James me olha novamente. -Me chame de Bucky. -Ele me olha com um sorriso de canto. -Steve me chamava assim desde quando éramos crianças. -Ele me diz abaixando a cabeça e redirecionado às para as mãos.

-Ah, certo! -Te chamarei de Bucky então. -Olho novamente em seu rosto e dou um leve sorriso.

Na minha cabeça eu gostaria de entender o porque dele me contar sobre um apelido íntimo dele que apenas pessoas do seu convívio conheciam. Mas tudo bem, acho que estamos criando algum laço.

Naquela tarde, conversamos sobre muitas coisas, conheci mais a fundo o Bucky e com toda certeza, se eu o conhecesse fora da base, com toda certeza me apaixonaria por ele. Ele era um mistura de cafajeste com um romântico sargento que queria passar o resto da vida com uma mulher que o amasse de verdade. Embora eu não acreditasse em destinos, naquele momento, pra mim começou a ter todo o sentido. Agora, o porquê disso eu não fazia idéia, talvez não agora mas quem sabe no futuro eu poderia entender o motivo disso.

Bucky havia me contado de seus pais, e sempre dizia que sua mãe era uma guerreira e sempre o incentivava a dar o seu melhor, e eu me pego lembrando da minha que era uma grande cientista também. Mas infelizmente acabou falecendo de uma maneira trágica, enquanto voltava para Sokovia o avião que ela estava perdeu os dois motores e caiu no mar, não acharam sinal de ninguém que havia embarcado junto com a minha mãe.

-James? -Me virei novamente a ele.

-Sim doutora? -James olha pra mim novamente.

-Eu sinceramente não sei direito o que vai acontecer com você nessas próximas semanas, mas acredito que não vai ser algo tão bom como imagina, mas pode contar sempre comigo ok? -Dei um sorriso de leve com um tom de preocupada por ele.

-Obrigado doutora. -Para o que precisar também, estarei aqui. -Ele me olha um pouco confuso, mas retribuiu o sorriso.

E SE EU FICAR?Onde histórias criam vida. Descubra agora