Mudanças de planos.

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Eu havia cochilado e acordei no meio da tarde, estava indisposta e com aquela dor martelando em meu estômago novamente, não conseguia pensar em nada só queria me acalmar e que aquela maldita dor sumisse pra mim voltar a dormir.
Sem sucesso, troquei de roupa e decidi ir caminhar no parque que havia perto da minha casa, eu precisava me distrair um pouco e me desligar da minha vida.

Passei por algumas quadras da minha casa e aquela dor só aumentava, pra piorar a merda toda minha cabeça começou a doer. E pensei na mesma hora que falta de sorte a minha está passando mais mal depois que sai de casa.

Ignorei completamente o que eu estava sentindo e caminhei mais um pouco, até que uma tontura veio muito forte e por minha sorte, eu me sentei ao banco do lado de uma casa.

Percebo uma senhora vir em minha direção.

-Oi minha querida, está tudo bem? -Perguntou a senhora se sentando do meu lado.

--À olhei. -Queria dizer que sim, mas estou sentindo uma tonteira muito forte. -Logo após, abaixo minha cabeça.

-O minha filha, quer que eu chame um médico? -A mesma me perguntou com um tom de preocupação.

-Não precisa se incomodar, jaja passa. -Tenho me sentido assim algumas vezes e acho que estou trabalhando muito e tirando pouco tempo pra mim. -Respondo-a ainda cabisbaixa.

-Você deveria olhar isso minha filha, pode não fazer muito bem. -Quem sabe não consegue alguns dias em casa com o atestado médico? -A mesma me pergunta passando a mão de leve em minha cabeça.

-Obrigada, eu vou procurar um médico sim, mas deve ser apenas estresse ou ansiedade. -Respondo-a olhando.

-Mas isso também é perigoso, eu tinha uma irmã que faleceu de estresse há alguns anos. -Me olhou mudando um pouco o olhar.

-Nossa, eu sinto muito... Eu prometo que vou ao médico daqui a pouco viu? -Obrigada pela hospitalidade, eu vou voltar pra minha casa a tonteira diminuiu. - Olho lê depositando um sorriso.

-Vai com Deus filha, melhoras! -A mesma me retribui um sorriso.

-Me levanto e caminho de volta pra casa.

Agora isso, ter que ir no médico pra ver que dor é essa que eu não paro de sentir. Eu odeio ir ao médico é muito chato, fora que eu não gosto muito de agulhas, ironia porque eu sempre convivo com algumas. Mas a diferença é que eu não aplico elas em mim.

-Vou caminhando pensativa até chegar em casa.

Ai finalmente, vou tomar um banho e vou ao hospital, aquela senhora colocou coisa na minha cabeça agora pra mim não ficar ainda mais paranóica que eu ja sou, vou precisar de um médico pra falar que eu não tenho exatamente nada.

Cheguei ao médico. Estacionei o meu carro e entrei no mesmo.
Uma enfermeira que estava no balcão me encarou no mesmo instante em que entrei.

-Olá, eu queria me consultar, passei mal a uma hora atrás. -Olhei a mesma que já estava me encarando.

-Olá, quais são os seus sintomas senhorita? -A mesma me perguntou.

-Bom, eu estou com uma dor muito forte no estômago, enxaqueca e com tontura que vem e vai. -Contínuo a olhando.

-Ah! Ok, preencha essa fixa aqui, e espere sentada ali que jaja iram chama-lá. -A mesma me entregou a ficha e logo depois me apontou onde poderia me sentar com um leve sorriso.

-Ok, muito obrigada. -Preenchi a ficha e logo depois fui me sentar.

Ai eu espero que não demore, não quero ficar aqui até muito tarde, por mais que não tenha muitas pessoas eu não sei o que eles arrumam que demoram tanto.

-Senhora S/n Johnson! -A enfermeira havia dito meu nome.

-Sou eu. -A mesma me olha. -Pode vir por aqui. -Me olha me mostrando o caminho.

Passo por um corredor enorme até chegar a sala do Dr. Charles.

-Olá senhorita S/n, pode se sentar por favor. -Me olha com um sorriso em seu rosto.

-Olá Doutor. -O olho retribuindo o sorriso.

-Então S/n, você está sentido esses sintomas que havia dito na recepção? -O mesmo me pergunta atentamente. -E com que frequência você têm reparado?

-Sim isso mesmo, bom na verdade, eu reparei apenas duas vezes doutor. -A primeira ja faz quase dois meses que senti e que não foi tão forte assim, e a segunda vez foi agora e com mais intensidade. -Embora, eu acho que seja mais o stress da rotina, tenho trabalhado bastante e acabo não tendo muito tempo para mim. -O olho atentamente.

-Bom, mesmo assim vamos precisar fazer alguns sintomas pra ver se realmente é só stress ou não é nada. -Me fala confiante.

-Claro, até bom que me alivia um pouco. -Digo rindo.

-Então venha por aqui e pode se sentar. -O mesmo se levanta e me aponta o caminho.

Fico deitada e ele olha minha pressão, meus batimentos.

-Senhorita S/n, como tem sido o seu ciclo menstrual? -Ele está ocorrendo todos os meses certinho? -O mesmo me pergunta me olhando.

Putz, eu estava trabalhando tanto e pensando tanto em James que eu acabei me esquecendo desse mínimo detalhe, apesar que, eu achei que o soro poderia ter afetado o meu corpo e ele tivesse correspondido de tal maneira cessando a minha menstruação por um tempo.

-Doutor, agora que você me questionou, ela não vem a quase três meses. -O olho um pouco incomodada.

-Bom, de toda forma, vamos precisar fazer o teste pra termos certeza se você não está grávida. -Vou buscar o aparelho e já volto, só um momento. -O mesmo fala se retirando da sala.

Meu Deus, eu grávida de James? Que ironia, se isso estiver mesmo acontecendo, eu tenho que falar e fazer o mesmo se lembrar de mim o mais rápido possível.

E SE EU FICAR?Onde histórias criam vida. Descubra agora