TW: Hot, cenas explícitas (se você não gosta, eu não recomendaria)
ps: essa musica é tudo, recomendo ouví-la
boa leitura!
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Narrador POV.
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''Sim, eu estou implorando, implorando por você,
Então estenda sua mão carinhosa para mim, amor.
Estou suportando, não posso recuar,
Sou só um malandro prestes a desaparecer''
Maneskin- Beggin'.
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- Se sinta à vontade.
A menina de cabelos escuros comentou, fechando a porta da sala logo em seguida. Yūi não sabia de onde havia vindo aquela coragem de chamá-lo para dentro, mas desde que se mudara para o Japão, ficara bem impulsiva.
Oikawa, ao notar, se sentindo mil vezes mais aconchegado, notou que não era um aquecedor ligado, e sim a lareira; parecia ter uma ligada na parte de cima da casa pela luz alaranjada. Enquanto subiam pelas escadas, aproveitou para mandar mensagem para sua mãe, dizendo que passaria a noite junto com Iwa e Takahiro; uma nota bem convincente, estava à alguns passos atrás de mais baixa, e no ângulo que pegava, podia ter outras boas visões além das madeixas longas e sedosas.
- Está olhando minha bunda, Oika?
- Oh, Não, claro que não.
- Seu ''não'' quase sempre significa um sim.
Um sorriso malandro saiu de seus lábios finos.
- Ok, ok, me pegou. Você tem sempre uma resposta na ponta da língua?
Suas mãos contornaram a fechadura do próprio quarto.
- Quase sempre, sim, porquê? deseja ter aulas particulares de como faço isso?
- Você é tão modesta, Mako. -O corpo do moreno se aproximou. Sempre que isso acontecia, Yūi se sentia encolhida, pelo tamanho tão diferente entre os dois. - Se fossemos ter aulas, o seu professor com certeza seria Oikawa, conhece? Ah é, sou eu mesmo!
Entraram no quarto, finalmente. A cama era não tão grande quanto uma de casal, e não tão pequena quanto uma de solteiro, e tinha o edredom levemente bagunçado, com um mangá meio aberto em um dos travesseiros, ''Musashi''. A lareira ficava tangencial à cama, e flamejava dentro da parte de tijolos, fazendo o lugar ficar ainda mais caloroso. Mesmo entrando, os dois continuaram à conversar sobre seus assuntos em comum, músicas, e provocações, até o assunto ''vôlei'' chegar sem demorar muito.
- Então, você quase chegou na nacional? -O rapaz comentou, surpreso, apesar de ter notado seus trejeitos com a bola em mãos na primeira vez que a viu.
A menor assentiu, se afundando no lençol. Oikawa estava sentando perto de si.
- É, mas eu perdi a chance, fui burra o suficiente. Tentei parecer muito confiante e fiquei arrogante, depois disso, ninguém mais do time me aguentava. Basicamente fui expulsa. -Riu seco, brincando com os dedos da mão. Toru podia enxergar o garoto de Karasuno que azarava naquela nuance de Yui, o que lhe faz se sentir mal por ter o provocado na frente da menina -Mas ainda sinto falta de jogar. A sensação quando você consegue marcar um ponto é-
- Incrível. -Oikawa completou; de alguma maneira, aumentar um ego para parecer confiante lembrava muito a si mesmo.
- Exato. Uau, seus dois neurônios estão funcionando hoje, isso é raro -Revirou os olhos, com um sorriso maroto nos lábios. Yūi bateu a mão levemente do outro lado da cama - Deita aqui, está nervoso para dormir na cama, hun?
Oikawa riu.
- A última coisa que vou ficar nervoso é isso. Digamos que eu tenha experiência.
- Duvido.
- Sempre é de duvidar, não é Mako-chan? -O corpo do moreno se inclinou para o quente de Makoto; os ombros largos encobriam sua visão do guarda roupa, e os olhos travessos olhavam diretamente para si, sem desviar, como se o tempo para si tivesse parado. Ela não se atreveu a recuar. - Eu posso fazer você ter certeza em um segundo.
E de um instante ao outro, seus lábios se tocaram.
Foi diferente da primeira vez, em que ambos estava sem jeito. Os lábios finos e úmidos encostaram o seu próprio, e não demorou para as línguas se encontrarem, se cruzando como um abraço. Aquele toque era confortável, e suas mãos grandes tocavam seu ombro amostra. Naquela noite fria de fim de semana, nada mais lhe importava, e, se antes achava que gostava de Oikawa, agora tinha certeza.
Tōru sentia seus sentimentos às flor da pele, sentindo um pequeno choque térmico com o toque da pele morna de Yūi contra a sua recém-saída do sereno. Quando os dedos da menina entrelaçaram seus fios, os pensamentos de Tōru ficaram nebulosos.
Ele precisava daquela garota.
Afundou mais na cama; seu joelho era presente no meio das pernas torneadas da menor, que retribuía o beijo e, por vez, gemia baixo seu nome. Yūi descia seus dedos finos pelo abdômen do castanho, sendo este bem definido, provocando o rapaz, que parecia estar cada vez mais animado, descendo ao pescoço para dar leves mordidas.
- O-Oikawa...
O maior segurava sua cintura fina enquanto Yūi brincava com a barra da blusa de frio de Tōru.
- Diga, linda. -Com os dedos, estimulou a menina, por cima da roupa íntima, devagar. Makoto se contorceu e nada disse. - Você está tão molhada apenas com os beijos, desse jeito vai ter que retirar suas dúvidas.
- É convencido, hun? A vida não se resume a você. - Completou a frase com um suspiro. Tōru subia para seus seios, onde estava sem sutiã.
- Mas aposto que agora, pra você, é.
Makoto revirou os olhos, agora não, pela resposta do mais velho, mas sim pelas roupas que sumiam de seu tronco. Sem pressa, fez o mesmo com o amante, mordendo os lábios enquanto observava o corpo bonito em sua frente.
- Mako, querida, eu posso?
Na cabeça dos dois, como uma só, havia o mesmo pensamento: aquilo com certeza não seria a última vez que fariam aquilo. Seus olhos brilhantes de luxúria diziam o mesmo, os lábios se encontrando, compartilhando o mesmo sabor, era mais do que uma simples relação.
Rio nasalmente da pergunta, enquanto a garota acariciava seu corpo, e principalmente, por cima da calça. Ele gemeu, mas não tirou os olhos de si.
- Deve.
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- 𝐈 𝐚𝐦 𝐭𝐡𝐞 𝐛𝐞𝐬𝐭. ▹ᵒᶦᵏᵃʷᵃ ᵗᵒᵒʳᵘ -Terminada
FanficMakoto Yūi talvez não seja a melhor jogadora em um ginásio, mas um dia, foi. É uma garota simples com problemas que decide que seria melhor para si ir ao Japão com sua mãe -lugar de onde vem toda sua descendência- do que continuar Brasil com seu p...