𝙰𝚔𝚒𝚛𝚊 𝚊𝚗𝚍 𝚉𝚊𝚌𝚔 💙

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Alerta: Yandere :>

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Era de noite e S/N acabara de voltar de sua faculdada de desing, carregando consigo sua mochila, e seu celular. Gargalhava baixo enquanto conversava com seus dois melhores amigos, Nahoya e Shouta, falavam sobre a última aula que tiveram naquele dia, e em como foi divertida. Terminou de falar com eles e guardou seu celular no bolso esquerdo, ajeitando cuidadosamente seus óculos e sua gravata antes de entrar no metrô. S/N havia tido um dia normal, sem estresses e sem muitos erros. Havia tirado algumas notas ruins mas, nada que desanimasse a ela, já que recuperaria com a ajuda de Mitsuya, seu primo.

Ao chegar na estassão de trem, S/N saiu do metrô, sem notar dois olhares de longe que a seguiram até a casa da mesma. A tal tirou seus sapatos ao entrar na casa, os colocando ao lado da porta e a fechou, evitando olhares de fora a ela no momento. Apenas podendo ouvir a voz doce dela gritando "Mãe, pai, cheguei".

― Sabe, Akira... Nossa princesinha, é incrivel.. ― Disse, com um sorriso apaixoado, porém obsessivo. Esse era Zack. O irmão mais velho que não sabe ter responsabilidades, gosta de S/N desde seus 15 antes mesmo de entrarem na escola. Claro, você não sabia, afinal ele era 2 anos mais velho que você, quem imaginaria que um soscicopata do 3º ano ia ser apaixonado por uma pessoa do 9º.

― Eu vou amar... Te-la só pra mim... ― Saiu andando, ao lado de seu irmão. E este era Akira. Se Zack lhe amava, esse era obsecado por você. Este lhe admirava antes mesmo de saber seu nome. Akira lhe conheceu quando se apresentou na sala de aula e acabou errando seu sobrenome ao escrever no quadro, você foi a única que não riu e o ajudou a apagar o quadro, escrevendo "Yamatoga" e não "Yatogama", como havia feito. Foi ali, que o coração de Akira bateu por S/N. Oh, S/N... Sua preciosa S/N... Sua preciosa princesa. A pessoa que ele mais ama no mundo. A única pessoa que importa para ele.

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― Sinto muito pela nota baixa.. ― Disse, cabisbaixa, claramente arrependida pelo acontecido. S/N não sabia daquele assunto, e isso fez com que a mesma não ganhasse a questão e não tirou uma nota que a deixasse na média. Claro, ela não tinha como. ― Eu prometo que- ― Seu pai lhe interrompeu, batento brutalmente em sua face, a deixando vermelha instantes depois. ― Papai... ― Colocou a mão no local da ferida, começando a choramingar no segundo seguinte.

― Suma da minha frente. Imprestavel...

S/N saiu correndo caindo no meio do caminho e começando a chorar instantes depois. A mesma tentava não gritar, chorar ou desaparecer daquela casa naquele exato momento, porque a odiavam?... ela se esforçava, ela ria e chorava pelos seus pais. E mesmo assim, tudo que ela fazia de bom era em vão, e oque ela faz de ruim? Eles absorvem e fazem ela pensar coisas ruins. Ela só queria desaparecer dali. Era tudo oque ela queria.

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― Esse velho escroto... ― Do outro lado da janela, um Yagatoma de longos cabelos loiros falava com um sorriso psicopata na face e com um ódio enorme em seu olhar azul.

― Como se atreve a bater na nossa pricesinha... ― Responde o outro Yamatoga, e este, sério, mas também, como seu irmão mais velho, ele ainda ódio em seu olhar. Ódio de uma pessoa tão desprezivel. Como um anjo como a S/N tinha um pai tão idiota. Tão nojento. ― Zack, mudança de planos. Eu não quero mais que ela sofra nas mãos imundas desse homem. ― Disse saindo dali, sendo acompanhado por seu irmão mais velho.

Saíram dali, com um pouco de ódio, mas ambos tentando se acalmar para não causar desonfiança para os adultos daquela casa.

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S/N olhava uma foto antiga dela com seus pais. Amava aquela foto, claro, era um dos únicos momentos onde eles não brigaram com ela por algum motivo besta, e não reclamaram com ela apenas por ela ser quem ela era. S/N odiava a si própria agora. E oque poderia fazer? Ninguém a amava, afinal. Todos odiavam a mesma, e sempre faziam ela se sentir mal por algo. Normalmente, algo besta e algo que na realidade, faz parte dela.

Na visão dos Yamatoga, aquilo era incrivelmente doloroso. Zack se segurava pra manter a postura, enquanto Akira se mantia calado, sabia que se falasse algo, falaria algo que estragaria o plano. Algo que talvez eles se arrependeriam de seguir, se não "adeus, S/N".

― Akira.... Eles foram dormir. Vamos agir agora. ― Zack pediu, pegando seu pé de cabra para tentar abrir a janela, sem a quebrar afim de não acordar sua tão amada princesa.

― Ainda não. É cedo. Muito cedo, por sinal. ― Olhou em volta, vendo que passavam poucas pessoas. Zack o olhou e apontou com os olhos para a menina, que agora se encontra abrindo a janela e a olhando por uns minutos. Quando saiu a deixou aberta. ― Ah, princesa... você facilitou tanto agora. Vamos, Zack.

― Amém.

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Subiram pela parte de fora da casa, de um modo que ninguém os vissem, e entraram no quarto da menina, que agora olhava o celular e ria de alguns vídeos engraçados que encontrava pelo seus status, desligou o celular, o deixando carregar em paz, pegou suas cobertas e deu uma última olhada no relógio analógico que apontava às 00:21. Tão tarde, precisava dormir para ir até até sua faculdade cedo dia seguinte. A menina nem tinha comido, ela só queria chorar e dormir.

Ouviu alguns barulhos menores, pensou em se virar, mas preferiu ficar ali quieta. Sua posição estava confortável, até conseguir ficar novamente daquele jeito, iria acabar sua noite. Fechou seus olhos lacrimejando e sentiu, uma gota de água cair de seus olhos, passando pelo nariz e bochecha até cair ao colchão e se perder por ali mesmo.

Suspirava minimamente e estava começando a relaxar quando sentiu alguém tocar em seu ombro, descendo até seu traseiro e indo até suas pernas, prendendo-as. S/N tentou relutar, mas, depois voltando para cima, outra mão, essas seguravam um pano com toxina de sono, parou em sua boca, a impedindo de gritar ou de fazer qualquer ato que chamasse a atenção de seus pais. Akira colocou venda em seus olhos e Zack só tirou a mão da boca da menor quando a mesma havia desmaiado. Zack colocou a tal em seu ombro, e antes de saírem, Akira prendeu suas mãos com algemas. E as beijou em seguida, fazendo um gesto de felicidade após o ato. Desceram com cuidado, para não derrubarem a menina e logo depois, saíram do local, sem deixar rastros.

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É um pouco diferente dos que eu costumo fazer... Mas vai mesmo assim ksks...

𝐏𝐔𝐅𝐅 , imagine beybladeOnde histórias criam vida. Descubra agora