— Yeosang... — murmurava, controlando o riso. — É sério, para! Preciso mesmo tirar uma foto decente. — dizia, enquanto tentava fotografar o bolo e a cartinha enviada por uma empresa patrocinadora.
— Não estou fazendo nada demais. — ele insistiu, continuando a beijar sua nuca.
— Por que não tira uma foto minha, hein? Segurando os balões... — pediu e, mesmo contra vontade, ele lhe soltou, pegando o celular de suas mãos.
Enquanto posava, o mais novo tirava as fotos, hora ou outra lhe instruindo. E, quando viu o resultado final, o deu um beijo como agradecimento.
— Obrigado, Sangie.
O apelido simplesmente saiu de seus lábios e o rapaz pareceu não se importar, apenas lhe dando mais um beijo antes de mirar o bolo.
— Podemos comer o bolo ou...?
Taehyung riu, assentindo.
— Corte um pedaço pra mim também.
Devido ao sucesso de vendas de sua linha de maquiagem, diversos investidores continuaram a se mostrar interessado em seu negócio. Taehyung se sentia genuinamente feliz, mas também um tanto assustado, afinal, não esperava essa recepção toda em tão pouco tempo desde o lançamento. Sua equipe parecia animada e direto lhe mandava mensagens com propostas e ideias para a marca, mas era tanta coisa para digerir que sempre dizia para resolverem todas aquelas questões em reuniões semanais, prezando por continuar à frente de todas as decisões que envolvessem o futuro de sua marca.
O lar carente para jovens, no entanto, não estava lá indo tão bem. As obras até estavam em dia e não teriam atraso algum para a inauguração, mas alguns artigos mencionando o lar beneficente foram divulgados e, claro, a recepção não foi tão boa.
"Por que não ajuda apenas jovens pobres e sem teto de verdade? Por que precisa ser apenas para gays? Isso sim é preconceituoso!", dizia a maioria dos comentários, o que lhe fazia revirar os olhos, mas definitivamente não lhe surpreendia. Sabia o quão ignorante as pessoas podiam ser, e sentia isso na própria pele diariamente. Tentava então focar nos poucos patrocinadores que restaram, embora soubesse que, para manter o local funcionando, precisaria de muito — mas muito — mais.
Franziu a testa pensando que pedir o apoio de seu pai não seria algo tão ruim assim. Teria que jogar todo seu orgulho no lixo? É claro, mas aquilo era maior do que si e seu próprio pai; a vida de diversos jovens carentes contavam com aquela ação, então não mediria esforços para realizá-la.
Estava tão distante que só percebeu que Yeosang falava consigo quando o mesmo sujou a pontinha de seu nariz com glacê. Arregalou os olhos, passando a ponta do dedo no local sujo e rindo fraco ao notar o que tinha acabado de acontecer.
— Vai arruinar minha maquiagem desse jeito. — brincou, aproveitando a brecha para lamber o pouco de glacê que sujava o canto dos lábios do outro.
— Mas você pode arruinar a minha. Não me importo. — retrucou, lhe dando um beijo.
— Nem parece que você está de maquiagem. — analisou melhor o rosto do rapaz, e ele riu.
— Então eu devia ter caprichado mais. — ele brincou.
— Que nada. Você está lindo assim. — garantiu, enfiando as mãos nos fios negros do outro.
— Estou, é? — o Kim murmurou um "uhum". — Então por que não tira uma foto comigo dessa vez, hein? — ele pediu, lhe pegando de surpresa. — Já saímos várias vezes durante essa semana e não temos uma foto juntos...
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Unprofessional | jjk & kth
RomanceJeon Jungkook cresceu no mundo dos negócios e sua família era dona de um dos maiores clubes de futebol do país. Seu objetivo era ser o sucessor de seu pai e tentava a todo custo provar seu valor. No entanto, seu cargo entra em risco quando se envolv...