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⚠️Capítulo ainda não revisado!!
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Você já sentiu falta de algo que nunca te pertenceu? Algo que você sabe que existe mas não sabe o que é? Eu sei é um sentimento estranho de se sentir, mas eu sinto isso todos os dias.
Hogwarts pelo que eu sempre ouvir dizer era um lugar incrível, eu sonhava com ela todos os dias, meu irmão mais velho dizia que lá tinha cheiro de chocolate quente, e o teto enfeitiçado era a coisa mais linda que já vira.
Sou a mais nova de cinco irmãos, Sid o mais velho e o meu irmão preferido tinha terminado os estudos há quatro anos, ele trabalhava no bêco diagonal como ajundante do senhor Olivaras, tinha os gêmeos Mía e Louis e estavam no sexto ano, eles eram estranhamente quietos, e o preferido do meu pai Alex, goleiro do time de quadribol da Grifinória, meu pai sempre enchia a boca para falar como o filho dele era talentoso, pelo menos isso por quê na cabeça de Alex não contia nenhum neurônio.
Uma coisa engraçada é que cada um foram selecionados para casas diferentes, Sid Lufa-Lufa, Mía Sonserina, Louis Corvinal, Alex Grifinória.
Ah e eu?
Bom, a história é meio triste, minha carta nunca chegou, meu pai falou que tinha que haver um engano, foi até a Hogwarts questionar o porquê a carta da filha dele nunca tinha chegado, tentou me ensinar magia sozinho por quase um ano em casa, mas não obtive nenhum mínimo sucesso.
Nenhuma fibra do meu corpo tinha magia, eu era aquilo cujo a palavra começa com A e termina com O.
Sim, triste, mas eu nunca deixei transparecer, eu lembro do desgosto no rosto do meu pai quando ele viu que eu não tinha nenhum dom mágico, na verdade depois daquilo ele parou de se considerar o meu pai, minha mãe sempre foi paciente, mas ela nunca fez o suficiente, ela dizia: "Calma querida, está tudo bem." Mas nada nunca ficou bem.
Depois que meu pai disse pela primeira vez "Essa menina é inútil." Eu quis mostrar pra ele que eu não era inútil, estudei sobre tudo que eu podia, sobre o mundo mágico e o não mágico, matemática, feitiços, biologia, transfiguração.
Claro tudo teórico, mesmo eu sendo uma caixa de informações ambulante, pra ele eu ainda era uma inútil. Minha família gostava de dá festas, a nossa casa sempre foi bem frequentada, nessas ocasiões eu não saía do meu quarto mesmo se minha barriga gritasse reclamando de fome, a maioria dos seus amigos não sabiam da minha existência, e se depender do meu pai eles nunca saberiam.
Eu passava os dias dentro do meu quarto, e nunca saía de casa, nas férias meu pai costumava alugar alguns quartos, e eu sempre ia para a casa da minha madrinha, mas naquelas férias as coisas mudariam.
[...]
Minha madrinha infelizmente teria que fazer uma viajem urgente e naquelas férias não poderia ficar comigo, eu nunca chorava, mas naquele dia eu tive uma vontade imensa.
