Capítulo 015

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Ana: Eu sinto muito. - Disse abraçando a mãe do nosso querido aluno que infelizmente tinha sido tirado de nós.

Ela chorou muito e me abraçava com força.

A dor que eu estava sentindo não chegava nem perto da dor que ela sentia.

Eu ainda não tinha subido o morro, com medo de que algum dos meus tinha sido levado também. 

Victor e Grego não atendia. O celular da Ana tava desligado. 

Santiago: Ana. - Me chamou. E me aproximei dele. - Victor mandou te buscar. - respirei aliviada.

Ana: Ele tá bem? - ele concordou e mandou eu subir na moto. 

Avisei a alguns colegas professores e subi na moto.  

Dona Silva: Professora Ana. - A olhei - Já sabe quem foi, professora? 

Ana: ó Dona Silva, foi o Thiago filho da dona Lucia. - Ela colocou a mão na cabeça. 

Dona Silva: Meu deus, meu menino disse que tava com ele um segundo antes da invasão começar. Podia ser meu menino. - Ela disse começando a chorar.

Eu me despedir dela e pedi pro Santiago ir.

A dor de quando morre um preto, toda mãe preta que chora. 

Abracei a cintura do Santiago e encostei a cabeça nas costas dele. 

Tentava o maximo controlar as lagrimas mas parecia impossivel. 

Quando percebi, já estavamos em frente a boca principal. 

Desci da moto e vi o Grego saindo do barraco acompanhado de mais quatro pessoas.

Ele tinha a cara séria e parecia bravo. Mas quando eu o vi, um alivio bateu em mim e eu corri até os braços dele o abraçando e escondendo a cabeça no pescoço dele.

Eu comecei a chorar muito e sentir ele me abraçando e me trazendo pra dentro do barraco.

Grego: você tá bem? - não respondi - Ana, preciso saber se você tá bem. Se machucou, algum porco de farda tocou em você? - neguei com a cabeça e me soltei dele.

Ele segurou meu rosto e deu um beijo na minha testa.

Ana: eu fiquei tão preocupada com vocês. Cadê o Victor ? 

Grego: Está cuidando de algumas coisas, mas ele está bem.  - Fiquei mais aliviada. - Ficamos preocupados com você, achei que tinha acontecido algo com você.

Ana: Sinceramente ? não, mas eu preferiria que fosse eu no lugar dele. - Ele negou com a cabeça.

Grego: não ouse falar isso.

Ana: ele era tão jovem, tão esperto, tão inteligente...- Abaixei a cabeça. 

Grego me abraçou de novo e ficou um bom tempo comigo assim. 

Pelo amor de Deus, mais quantos vão morrer? 



[N/A: publiquei dnv pq não sabia se tinha ido, pra mim o capítulo 15 estava aparecendo em branco.]

Amor CriminosoOnde histórias criam vida. Descubra agora