Amor Criminoso

Capítulo 007

Depois que a gente chegou, ele tomou um banho e disse pra eu ficar a vontade.

Vasculhei as gaveta dele até achar uma blusa dele que eu gostasse.

Peguei uma calça moletom dele. Não ia dormir de jeans ou ficar só de calcinha.

Ele saiu do banho e deu risada ao ver que eu tava segurando as roupas dele 

Grego: Folgadona tu em - olhei pra ele que tava só de short e sem camisa.

Menor, se não fosse o resto de vergonha na cara que eu tinha, eu teria babado ali mesmo.

Grego sempre foi gostoso. Não era atoa que muitas meninas daqui tentava dar pra ele.

Ana: preciso de roupa pra dormir, já que o bonito não vai me levar em casa - fiz um coque no cabelo - me da uma toalha ai. - Ele abriu o guarda roupa e me jogou uma toalha.

Entrei no banheiro e fechei a porta, tomei um banho rápido, apenas pra tirar o grude do suor do corpo.

Desliguei a água e me sequei. Vesti a camiseta e vesti o moletom, sem calcinha mesmo.

Sai do banheiro e o Grego tava deitado na cama mexendo no celular.

Grego: menor, a Eliane da rua 7 deu um cacete na Barbara. - disse digitando algo no celular.

Dei risada colocando a toalha estendida na porta. Ele que tire depois.

Ana: Já sei com quem o Zeca ta aprendendo ser tão fofoqueiro assim. - me deitei ao lado dele e me cobrir com o lençol.

Naquela altura do campeonato, não dava mais pra fugir como ele mesmo disse.

Eu conhecia Grego a um bom tempo e agora me salvou do Foguinho. Já dava pra considerar que eramos amigos.

Grego: seu cu. - peguei meu celular e vi que tava descarregando. Pedi um carregador pro bonito, mas o celular dele era iPhone.

Virei pro lado aproveitando meus ultimos minutos com meu Samsung.

Olhei a hora e vi que já ia dar sete horas. Agradeci por amanhã ser domingo ainda e eu já ter corrigido as provas.

Desliguei o visor do meu celular e me enrolei direito.

Era estranho dizer isso, mas eu me sentia totalmente confortável e segura ao lado do Grego.

Eu era muito desconfiada de todos aqui, os únicos que eu confiava era o Victor e a Larissa.

Mas eu não exitei em entrar deixar ele entrar na minha casa, não exitei em entrar no carro dele e não exitei de tá deitada na cama dele.

Me virei pro lado dele e vi que ele ainda mexia no celular. Fiquei encarando ele por alguns minutos até ele perceber.

Grego: qual foi maluca, ta ai com esse zoi arregalado parecendo que cheirou pó. - dei risada e ele largou o celular na bancada. E virou de costas pra mim se ajeitando pra dormir.

Ana: pq vc não me levou pra casa?

Grego: não tava afim. - respondeu simples.

Ana: Grego? - resmungou um "hm" - obrigada por hoje. - mordi o lábio. Ele ficou alguns minutos em silêncio e eu tava quase convencida que ele tinha dormido.

Mas do nada, ele virou pro meu lado me assustando.

Grego: Victor vai me matar... - resmungou e eu arquei a sobrancelha sem entender nada.

Ele passou a mão pela minha nuca e me puxou me beijando.

No primeiro momento eu fiquei sem reação, mas logo aproveitei aquele beijo.

Puta que pariu. O sabor de menta da sua boca me fazia não querer parar nunca mais.

Ele virou o corpo, ficando em cima de mim e no meio das minhas pernas.

Sua mão foi descendo até minha coxa e indo bunda, onde ele apertou.

Parei o beijo com um selinho e ele desceu os beijos para o meu pescoço. Fechei os olhos sentindo um arrepio gostoso.

Ana: pode parar, não vou te dar. - ele deu risada me dando um outro selinho.

Grego: mó mocreia você. - ri e ele me beijou novamente.

Ficamos nos beijando por um bom tempo, com direito a muita mão boba. Mas o sono chegou e antes que a gente fizesse alguma merda, a gente foi dormir. Grego disse que não gostava de grude, mas eu o ignorei completamente e deitei no seu peito. Ele logo passou o braço pelo meu corpo me abraçando. Dormir tranquila ali.