Capítulo 006

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Ana: eu não vou entrar ai - Cruzei os braços.

Ele me levou até o carro dele que tava logo no começo do baile.

A musica já tinha voltado a tocar mas eu ainda tava tentando entender tudo que tinha acontecido a 3 minutos atrás.

Grego: Entra logo. - Disse sem paciencia e entrando no carro pelo lado do motorista.

Revirei o olho e entrei me sentando no banco do passageiro.

Bati a porta com força.

Grego: Tem geladeira em casa não, mocreia? - cruzei o braço.

Ana: me deixa em casa. - disse assim que ele começou a dirigir.

Grego simplesmente me ignorou. Revirei os olhos e peguei meu celular da cintura e vendo que tinha algumas chamadas perdidas do cabelinho.

Retornei a ligação e ele me atendeu no segundo toque.

Cabelinho: aquele filho da puta te machucou?

Ana: Não, eu to bem.

Cabelinho: Véi, se aquele drogado de bosta tocar em você dnv...- fez uma pausa - ele teve sorte que eu não tava perto, tinha estourado a cabeça dele ali mesmo. - revirei os olhos.

Ana: Na onde você tá? Você sumiu do nada.

Cabelinho: fui resolver umas parada. Na onde você ta? - Olhei pro Grego que dirigia com uma carinha séria.

Gostoso do caralho, eu sentava demais.

Vish, ó álcool falando mais alto ai.

Ana: Eu to bem, amanhã te conto tudo. - Mordi o lábio nervosa - Victor, vê se você encontra a Lara ou a Júlia por favor, vê se elas tão bem.

Cabelinho: Fecho meno, paz ai. - Desligou.

Desliguei o visor do celular e percebi que o caminho que ele estava fazendo era totalmente ao contrário para minha casa.

Ana: Minha casa fica pro outro lado. - Não me respondeu.

Ele parou o carro em frente ao uma casa enorme e linda.

Saiu do carro e eu sai também.

Fiquei parada ao lado do carro com os braços cruzados e a cara fechada enquanto ele abria o portão.

Ao virar o rosto pra trás e ver que eu me mantia com a cara fechada ele deu risada.

Grego: Ou você entra ou você fica ai fora sozinha. Ou desce a pé. - Bufei olhando pra ladeira enorme já que a casa dele era no topo da favela.

Uma distância enorme até minha casa.

Grego: Bora Ana, se eu quisesse te fazer algum mal já teria feito.

E foi com essa frase que ele me fez entrar na sua casa.

Entrei e ele fechou o portão.

Fiquei esperando ele que passou por mim e eu fui o seguindo como um cachorrinho perdido.

A casa dele era muito maior e bonita por dentro, coisa de luxo mesmo.

Ele subiu as escadas e eu o acompanhei. Entramos no seu quarto e eu fiquei parada na porta.

Grego: Chegou até aqui, não tem mais como fugir.

Amor CriminosoOnde histórias criam vida. Descubra agora