Capítulo 026

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[N/a: VOLTEI CARALHO !!!!!!!!!!!!!!!!!!! (eu acho mas deixa baixo.) Não tem nem justificativa pelo o que aconteceu, eu simplesmente sumi pq estava com acúmulo de coisas pra fazer, mas agora me encontro desempregada e sem muito o que fazer, mas tbm pq já estava um tempo querendo voltar. Na verdade, queria começar essa história, mas muitos de vocês gostam da história, então lá vamos nós... Peguem leve comigo neste capítulo, estou voltando depois de uma ressaca literária de 2 anos.]

Me ajeitei em seu colo.

Grego ficou me olhando por um tempo calado.

Analu: porque você se afastou?

Grego: pô, tu jura? - fez cara de debochado

Analu: sou vidente não. - Dei de ombros.

Grego: Vidente não sei, mas sonsa, com certeza tu é - fiz cara de ofendida. - Tu deixou muito claro suas intenções comigo, queria que eu ficasse implorando?

Ana: Nunca pensei que tu quisesse alguma coisa. Só queria me proteger.

Grego: tu nunca nem me deu chance de demonstrar que queria algo. - Fez parecer como se fosse óbvio.

E talvez, eu disse talvez, fosse verdade.

Ana: não me leve a mal Grego, mas eu conheço o meio de vocês. - Respirei fundo - Namorei por um bom tempo com um de vocês e nem sei como meus chifres passaram pela porta da Julia. - Grego deu um risinho leve. - E não é só ele, sei da vida apocalíptica que o Cabelinho leva. Então parecia meio óbvio o que você queria comigo e eu não tava afim de...- fiz uma pausa - Cê sabe.

Grego ficou por um tempo me olhando.

Sua expressão estava séria e ele parecia analisar cada ponto do meu rosto.

Seus olhos pretos como a noite era uma das coisas que eu adorava nele. E agora, olhando de perto, sendo o centro da atenção deles, eu adorava mais ainda.

Grego: Ana, você não me conhece. - Disse calmo - E isso não é uma coisa ruim. Foguinho é um vacilão e o Cabelinho vive a vida de solteiro dele. Não vou mentir, eu já fui assim. Mas pô, tô sendo sincero quando digo que curto "isso" - fez um gesto apontando pra nós dois. - E se tu quiser, podemos ir com calma e ir nos conhecendo. Mas se tu não quiser, é fé pra tu.

Fiquei pensando por um tempo. Mas no fim, eu cheguei a conclusão que eu só estava fazendo um draminha mesmo.

Não podia negar que Grego me atraia. Até pq se não atraisse, eu tinha simplesmente metido o foda-se quando ele começou a me ignorar.

Ana: Sinceridade acima de tudo? - concordou com a cabeça - então por mim, tudo bem.

Ele me deu um selinho rápido

Grego: Aliás, eu te perdoo - arquei uma sobrancelha.

Ele bateu na minha perna devagarinho em sinal pra eu levantar.

Levantei mas fiquei parada na sua frente com os braços cruzados.

Ana: Não me lembro de ter pedido desculpas. - Ele deu um risinho leve e se levantou

Grego: mas sei que pensou em pedir - pegou na minha mão antes de eu rebater e saiu me puxando

Subimos novamente para a laje e o clima parecia mais tranquilo e calmo.

Em momento nenhum ninguém perguntou sobre o meu beijo no sofá com o Grego ou sobre o que tínhamos conversado. O que até foi bom, porque nem eu saberia explicar o que rolou e que tipo de conversa foi aquela.

Foi simples mas trouxe tranquilidade para ambos. Foi leve mas solucionou o problema. Foi tudo, menos do que eu esperava.

Amor CriminosoOnde histórias criam vida. Descubra agora