𝕤𝕚𝕩

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Abriu os olhos lentamente por conta da claridade que incomodava a sua visão, olhou para o local e percebeu que não era o seu quarto e se lembrou da noite anterior. Havia dormido na casa de Chuuya, virou o corpo e viu que ele não estava ali na cama. Sentou-se com as costas na cabeceira da cama com as pernas esticadas enquanto olhava para o nada criando coragem para levantar.

Espreguiçou os braços, bocejou e prendeu o cabelo em um coque, andou em passos preguiçosos abriu a porta e instantaneamente um cheiro gostoso invadiu as suas narinas.

Desceu os degraus e foi em direção ao aroma agradável até chegar na cozinha tendo Nakahara virado de costas para você.

— Bom dia. – sentou em um dos bancos do outro lado do balcão.

—Bom dia. – falou. — Já acordou?

— Já. – apoiou os braços no balcão gelado. — O que você tá fazendo?

— Panqueca, você come né? – virou o corpo te encarando.

Ele tinha o cabelo preso mais para cima e também tinha os fios mais alinhados, o ruivo vestia uma jaqueta jeans escura por cima de uma camiseta branca, um jeans preto rasgado nos joelhos, no seu pescoço havia uma chocker preta, seus olhos azuis tinham olheiras fundas, você percebeu que ele tinha algumas sardas espalhadas pelo rosto o que deixava Chuuya ainda mais bonito.

— Como sim. – sorriu simples. — Que horas são?

— Nove horas. – ele respondeu olhando o relógio que tinha no pulso.

— Nossa e você já tá arrumado?

— Precisei sair cedo por conta do trabalho, tive que resolver umas coisas. – suspirou.

— Eu estou atrapalhando você? – perguntou.

— Não, cla... claro que não. –Chuuya respondeu um pouco alto em um tom atrapalhado enquanto mexia a mão o que tirou um riso seu. — O que foi?

— Nada. – riu. — Você só foi engraçado.

— Ham? – fez uma careta. — Eu deveria levar isso como um elogio?

— Isso quem escolhe é você. – sorriu.

— Engraçadinha você, agora coma porquê você deve estar com fome. - ele colocou o prato na sua frente.

Chuuya jogou uma calda de chocolate nas panquecas e colocou pedaços de morango em cima da mesma, ele também te deu um copo com suco de laranja.

— Meu Deus isso está uma maravilha! – falou com a boca cheia.

— Fecha a boca. – Chuuya riu. — E é óbvio que está bom, eu quem fiz. – deu um sorriso largo.

— Na verdade nem tá tudo isso. – mentiu.

— O que? Você acabou de dizer que isso estava uma maravilha. – te encarou. — Me dá um pedaço. – o ruivo pediu e assim fez.

— Então? – perguntou.

— Onde que isso não está uma maravilha? – questionou. — Isso tá perfeito!

— Hum... – entortou a boca.

— Então não come. – ele ameaçou tirar o prato.

— É brincadeira, sai fora.

— Sabia. – sorriu.

Você comia sem pressa, queria aproveitar aquelas panquecas ao máximo que podia. Chuuya estava do seu lado encostado no balcão mexendo no celular até o mesmo começar a tocar tirando uma careta do ruivo enquanto ele ia para sacada.

𝑳𝑶𝑺𝑻 𝑺𝑻𝑨𝑹𝑺, Nakahara ChuuyaOnde histórias criam vida. Descubra agora