Os pingos fortes da chuva escorriam pelo o seu rosto e pelo o seu cabelo, estava encharcada, chovia muito, mas você não ligava, estava imóvel na frente da "empresa" do seu querido "pai", e não sabia se estava respirando ou não, pois estava tão vidrada na entrada que parecia estar tomada por alguma outra força.O seu corpo passou pela porta de vidro, era pra haver uma recepcionista ali, mas pelo horário imaginou que a mesma já teria ido embora, o prédio parecia vazio, o único som presente eram das gotas do seu cabelo que molhavam o chão.
Respirou o mais fundo que conseguia e foi para o elevador, apertou o botão para o último andar e colocou a mão encima da bolsa que carregava.
Estava inquieta
Virou-se contra o espelho e umedeceu os lábios ao ver que estava deplorável, passou a palma da mão no rosto de um jeito grosseiro para secar a lágrimas, suas mãos estavam trêmulas e você colocou-as no corrimão do elevador e apertou ali com força para tomar coragem, nunca havia feito nada parecido antes, mas estava decidida.
Quando a porta se abriu lentamente você engoliu seco e antes de sair deu um passo para trás, mas respirou fundo e lembrou o motivo de estar ali, só tinha um propósito e você iria cumprir-lo.
Hesitou várias vezes ao bater na porta, e chorou com as mãos na boca para não imitir nenhum som, com as mãos trêmulas bateu na porta e ouviu um "pode entrar" era ele, aquela voz era dele, você pegou com força na maçaneta e virou a mesma, a sua boca tremia pelo frio, entrou na sala e fechou a porta com agilidade.
— [Nome]? Tá fazendo o que aqui? - ele tirou os óculos.
— Vim dar um oi. - sorriu cinicamente.
— Conta outra, você não viria aqui nem morta, que porra você quer? O merda do seu irmão já foi embora.
— Trouxe uma coisa para você. - apertei as unhas na palma das minhas mãos.
— O que? Para com essa porra logo. - ele cruzou os braços
Você mordeu o lábio inferior e abriu a bolsa, pegou com cuidado no revólver já que nunca tinha pegado em um, e fingiu não ser nada demais até tirar o mesmo da bolsa e apontar para ele que ficou imóvel.
— Que merda é essa? - ele levantou as mãos.
— Cala a boca. - mandou. — Não seja bobo, Anthony!
— Ah... Então você descobriu? Foi ele? O filha da puta do Nakahara? - falou num tom de escárnio.
— Descobri! Eu cansei de tudo, das mentiras! Você matou ela seu filho da puta! - esbravejou. — Mas eu estou cansada e principalmente de você.
— Só quando ela não era mais importante, e eu ainda fui legal e não matei você.
— Legal?! A minha vida foi um inferno com você! Sempre me culpei, mas o único culpado era você, né? - apertou a arma.
— Tem sorte de não ter sido vendida igual as outras garotas que eu vendia. Achei que me traria algo benéfico no futuro ficando com o homem que eu escolhi, mas você virou uma vadia qualquer com para aquele garoto de merda, sabe o quanto ele se preocupa com você? Nada!
— É mentira! - passou o braço no nariz.
— É verdade! Ele está com você por interesse, porque ele quer me pegar, e você seria o caminho mais fácil, ele já sabia quem eu era há muito tempo, pare de ser burra [Nome], ele só te usa! Ele não gosta nem um pouco de você, ele é como eu, um monstro. - ele deu um sorriso largo.
— O Chuuya não é assim, nunca diga que ele é como você! - estava eufórica.
Estava respirando tão rápido que o som ecoava pela a sua cabeça.
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𝑳𝑶𝑺𝑻 𝑺𝑻𝑨𝑹𝑺, Nakahara Chuuya
Fanfictioncréditos da capa para @luejaxx no wattpad. (𝖠𝗌 𝖺𝗋𝗍𝖾𝗌 𝗇𝖺 𝖼𝖺𝗉𝖺 𝗇ã𝗈 𝗆𝖾 𝗉𝖾𝗋𝗍𝖾𝗇𝖼𝖾𝗆 (𝗇ã𝗈 𝖾𝗇𝖼𝗈𝗇𝗍𝗋𝖾𝗂 𝗈 @| 𝖽𝗈 𝖼𝗋𝗂𝖺𝖽𝗈𝗋) "Talvez você fosse apenas uma estrela perdida para iluminar a minha vida." fem!reader / +18...