𝕥𝕨𝕖𝕟𝕥𝕪-𝕗𝕚𝕧𝕖

947 82 54
                                    

Estava dormindo na casa de Chuuya desde o seu desmaio, cerca de uns quatro dias, vivia á procura daquele envelope, mas não achava-o em nenhum lugar, até pensou que poderia estar na sua casa, e que havia se enganado sobre estar na casa do ruivo, mas achava impossível que havia o perdido, não perderia algo tão importante.

— Chuuya. - chamou-o.

— Oi, linda. - ele apareceu na sala.

— Você achou algum envelope pela sua casa? - perguntou curiosa.

— É... então, a gente precisa conversar. - o ruivo sentou na sua frente.

— O que aconteceu? Eu só queria saber do envelope, fiz algo errado? - apertou o braço.

— Claro que não princesa. - ele engoliu seco. — É sobre o envelope. - pausou. — Eu o joguei fora. - encarou as mãos.

— Você fez o que?! - levantou irritada, colocando a mão na boca. — E não iria me contar se eu não perguntasse, né? - cruzou os braços. —  Por quê você fez isso? - encarou ele irritada.

Ele não respondeu.

— Por quê? Me responde! - sentou no sofá escondendo o rosto entre as mãos. — A única chance que eu tive de saber toda a verdade foi embora. - seus olhos lacrimejavam.

— Tinham coisas que eu mesmo prefiro contar...

— Espera, você leu os papéis? Sobre a minha vida? - apontou para o seu peito. — Chuuya, eu não acredito que você fez isso, eram as minhas coisas, eram sobre mim. - as lágrimas molhavam o seu rosto.

Se sentia traída, mais uma vez.

Você se levantou indo direto pra porta e colocou o primeiro sapato que viu, e abriu a porta, mas o ruivo foi até você rapidamente e fechou a mesma com agilidade e força, impedindo você de sair.

— Eu quero ir embora. - disse chorosa, irritada, cerrando os dentes.

— Não, fica aqui. - ele colocou a mão no seu ombro, mas você á afastou.

— Não, eu disse que eu quero ir embora. - esbravejou.

— Não [Nome], a gente vai conversar primeiro. - ele disse sério.

— E você vai me enforcar também? - riu sádica.

— Não, nunca. - Chuuya respondeu incrédulo. — Eu nunca faria isso com você.

Você apenas ficou encarando ele enquanto tentava segurar o choro, mas era em vão. Estava irritada, muito irritada, sua mão estava inquieta, batendo os dedos na perna, e mordia o interior da sua boca, e olhava o chão, não queria encarar or par de olhos azuis, não agora.

— Tinham muitas coisas sobre mim, e eu não queria que descobrisse por outra pessoa. - ele se explicou. — Eu posso te contar tudo, e eu mesmo posso achar os arquivos pra você, tudo o que você quiser saber [Nome], eu acho pra você. - os olhos dele estavam aflitos. — Só fica aqui, eu te conto tudo, e depois você pode ir embora se quiser.

— Não vai me impedir? - cruzou os braços.

— Não vou. - ele foi sincero.

— Tá bom. - concordou.

Chuuya te guiou até o sofá, vocês sentaram um na frente na do outro, em total silêncio, apenas se encaravam e os seus olhos estavam vazios.

— Nada lhe da o direito de mexer nas minhas coisas, aquilo eram as peças da minha vida. - passou a mão para secar o rosto. — Isso me magoou. - foi sincera.

— Me desculpa de verdade, eu sinto muito, mas como eu te disse, eu posso te contar tudo, eu até pesquisei mais algumas coisas. - disse sem jeito. — Eu te conto tudo, eu juro.

𝑳𝑶𝑺𝑻 𝑺𝑻𝑨𝑹𝑺, Nakahara ChuuyaOnde histórias criam vida. Descubra agora