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Charli D'Amelio, 𝙥𝙤𝙞𝙣𝙩 𝙤𝙛 𝙫𝙞𝙚𝙬 𝘓𝘰𝘴 𝘈𝘯𝘨𝘦𝘭𝘦𝘴, Califórnia

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Charli D'Amelio, 𝙥𝙤𝙞𝙣𝙩 𝙤𝙛 𝙫𝙞𝙚𝙬
𝘓𝘰𝘴 𝘈𝘯𝘨𝘦𝘭𝘦𝘴, Califórnia.
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Você me acha uma doida psicopata não é? Pois, você está errada, eu não fui a vida toda assim, se quiser culpar alguém por meus problemas, culpe meus pais, culpe eles, depois do que eles fizeram, eu não consegui compartilhar mais nada, amor? Não. Carinho? Não, afeto? Não.

E Mark conseguiu me fazer sentir assim, mas depois, do que eles fizeram.. eu não consegui mais falar com ele, eu o amo! Eu preciso dele, e eu vou ter ele, eu vou.

Eu estou esperando esse psiquiatra chegar logo, eu entendo que talvez eu dou um pouco de medo, mas eu não sou um monstro, ou uma foragida que já matou várias pessoas... mas o que eu sempre escuto das pessoas é isso.

"Doida"

"Psicopata"

"A errada da família"

"A que enlouqueceu"

"Oh lá a irmã gorda"

"A irmã da ellie, a que ficou biruta"

"Não chega perto de mim, vai que você me mata"

Ouvir isso dói tanto, eu me sinto tão insuficiente, eu juro que queria ser uma pessoa melhor, mas eu não consigo, me pego chorando de novo por pensar nisso.

Eu estava na minha cama chorando até que escuto a porta do meu quarto ser aberta, olho imediatamente e vejo que é Vinnie, eu e Vinnie estamos muito próximos, ele é o único amigo que eu tenho.

Ele me olha confuso por estar chorando e depois tampa os olhos por eu estar apenas de blusa e calcinha, eu Solto uma risada sem emoção e visto uma calça de moletom.

- pode olhar.- digo simples e ele tira a mão dos olhos, me encara sorrindo coça a garganta e fala:

- vim te chamar para o almoço, dona rose conseguiu fazer que você almoce com todo mundo.- ele diz sorridente e eu continuo seria.

- só isso? Pode sair.- digo simples e seria, ele parece não entender meu comportamento mas respeita meu pedido e sai.

Não quero me apegar a ninguém, eu vou morrer ou sair daqui logo, então não quero pegar carinho ou afeto por absolutamente ninguém, a não ser dona rose, ela é minha segunda mãe.

Me arrumo um pouco e desço até a sala de almoço aonde tem várias pessoas, e assim que eu entro, todos me olham curiosos pelo fato de que nunca me deixam sair do quarto.

- ui, estão olhando o que? Sai do quarto, e? Eu não mordo não seus idiotas.- digo seria quando dois seguranças ainda me seguram. Patético, como se eu fosse surtar e matar alguém.

- será que dá por gentileza para vocês me soltarem? Eu preciso comer.- digo sorrindo maléfica e eles se entreolham e me soltaram.

Sai andando por aquele pátio lotado de pessoas me olhando e cochichando coisas do tipo

"Ela nunca sai do quarto."

"Por que ela saiu? Ela não tentou matar uma enfermeira?"

"Ela não é aquela que já veio e voltou umas 10 vezes?"

"Espero que ela não sente comigo."

Idiotas.

Ignoro aqueles comentários e pego meu almoço, encaro profundamente a mulher que coloca minha comida ainda tentando desviar o olhar, medrosa.

Medo, as pessoas sentem medo de mim, e de alguma forma isso me conforta, me deixa.. poderosa, me faz sentir poderosa.

Eu sou poderosa.
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01. próximo capítulo ela vai dialogar com pessoas importantes.

02. chacha tá perto... hihi.

03. Nossa, tô pra arquivar todas as fanfics, apagar minhas redes sociais e me matar, minha escrita é horrível.

04. querem maratona???

ɪɴsᴀᴛɪᴀʙʟᴇ, 𝘤𝘩𝘢𝘤𝘩𝘢 𝘩𝘪𝘴𝘵𝘰𝘳𝘺 Onde histórias criam vida. Descubra agora