Horcrux

413 50 16
                                    

Notas iniciais:
Hoje vou dar os avisos antes por motivos de vocês vão entender em breve.

Estamos entrando em um momento muito intenso da história e muito difícil pra mim (como fanfiqueira apegada a canon) de escrever, mas estou realmente dedicada nisso e espero que vocês embarquem nessa comigo.

Eu vivo compartilhando minhas peripécias com essa fic no meu Twitter, se quiserem me encontrar por lá é @themayeis.

Bjos, boa leitura!


O clima leve na casa perdurou até o ano novo, mesmo a última transformação de Lupin foi tranquila. Mas o ano mal virou, ainda era possível ouvir festas e fogos pelo vilarejo onde moravam quando uma imensa coruja marrom rompeu pela sala.

Os garotos estavam jogando baralho levemente bêbados e se assustaram com a entrada da ave. Remus que estava mais sóbrio que os outros levantou se apoiando no sofá e foi até a coruja, tirou a carta de sua perna e abriu o envelope.

– O que é? – perguntou Sirius com um cigarro na boca.

Remus leu em silêncio, seus olhos passavam rápido pelas palavras enquanto o marido resmungava ansioso para saber do que se tratava a interrupção repentina no meio de uma noite de festa.

O Lobisomem ergueu os olhos do pergaminho e encarou os amigos.

– Dumbledore pediu para irmos a Hogwarts logo de manhã e devemos levar o Harry conosco – ele fez uma pausa – ele descobriu o que é o medalhão.

Os garotos se entreolharam e assentiram.

Na manhã seguinte acordaram cedo, com uma leve ressaca e completamente exaustos, mas ansiosos demais para dormir. Tomaram banho, engoliram o café e seguiram os quatro para Hogsmeade, foram pela lareira até o Três Vassouras e de lá seguiram a pé até a escola.

Snape os esperava no portão.

– Severus – comprimentou Remus de forma educada.

– Albus pediu que os acompanhasse até a sala dele – disse o bruxo rabugento se virando em direção ao castelo.

– Como se nós não soubéssemos o caminho da sala do diretor – disse Sirius rindo, fazendo James rir também.

Snape se virou de forma abrupta.

– Talvez vocês até saibam chegar na sala do diretor, mas não iria adiantar nada se não pudessem passar pelo portão – retrucou com uma sobrancelha levantada e voltou a andar.

Sirius fez uma careta como se imitasse o outro falando e com isso não só James como Remus caíram na gargalhada, o que fez Snape apertar o paço.

Chegaram ao castelo e então à sala do diretor. Dumbledore estava sentado em em sua escrivaninha escrevendo em um pergaminho. À frente dele estava o medalhão.

– Entrem, entrem, já estou terminando essa carta.

Os Marotos se sentaram em três cadeiras diante de Albus. O velho colocou a pena de lado junto aos pergaminhos.

- Bom, então vamos ao que interessa, quando Sirius me entregou esse medalhão em Novembro, eu soube que já o tinha visto antes.

Ele fitou os três enquanto pegava o medalhão.

– Esse é o Medalhão de Salazar Slytherin. Uma relíquia da família que até onde a História nos contas foi passado de geração em geração até que se perdeu na sucessão a mais de dois séculos.

Sirius fez uma careta, já ouvira falar do medalhão de Slytherin.

– No entanto – continuou Dumbledore – eu sabia também que já o tinha visto no pescoço de uma pessoa, no pescoço de um aluno.

What if...?Onde histórias criam vida. Descubra agora