Cap 25

800 39 0
                                    

Joca

Desci as escadas feito um foguete cheguei lá em baixo o Ph tava agarrando a Nanda a força, nem pensei só desci o murrão nele. O moleque não tava esperando então caiu com tudo no chão. Dei uma bicuda nele, quando ia me jogar em cima escutei a Nanda me gritando pra parar

- Chega Joca ! Para pelo amor de Deus - pediu enquanto tentava me puxar pra eu não avançar em cima do Pedro de novo.
- Ce tá perdendo o juízo Joca ? Entrou pro corre ontem hoje já quer pagar de bandidao ??? - Ph vinha pra cima de mim, já tava querendo motivo pra estourar ele mesmo.
- Para Pedro, tá maluco ?? - A Nanda entrou na minha frente não me deixando ir pra cima dele e nem deixando ele passar
- Que tá pegando aqui Porra ?? - Batoré apareceu junto do cobra e a Júlia
- Esse cuzao aí vindo pra cima de mim sem fundamento nenhum ! Me pegar pelas costa é fácil Joca, vem agora pra você ver se eu não te amasso -Ph vinha pra cima mais o Batoré empurrou ele
- Porque será que foi pelas costas ? Fala aí o que tava fazendo pra não tá me olhando ? - falei sendo sarcástico - Ficou mudo caralho? Fala aí que cê tava agarrando a Maria Fernanda - batoré me interrompeu
- Aí irmão teu ciúmes não é motivo pra socar o cara - ele falou
- Ele tava me beijando a força Pablo ! - A Nanda falou com a voz embargada. E geral se silenciou.
- Porra Pedro Henrique - a Júlia falou baixo passando a mão no rosto
- Ph vamo troca uma ideia jáé? - Batoré falou pegando o Pedro pela camisa. - Tu - apontou pra mim - Sobe com a Nanda .

Olhei pra Nanda e ela tava com os olhos lacrimejados mais não deixou nenhuma lágrima escapar. Ela passou por todo mundo e subiu, entrou no quarto e sentou na cama, entrei atrás dela fechei a porta e fiquei lá encostado esperando ela dizer algo, mais ela não abriu a boca

- Tá tudo bem? - foi a única coisa que eu consegui pergunta
- Tá. - disse seca.
- O que rolou lá ? - perguntei sentando do lado dela. Ela me contou. - Esse moleque tinha que tomar tanto na cara - tava putasso e ela não dizia nada.

Puxei ela pro meu colo, mais sem sacanagem nem nada, abracei ela e beijei sua testa. Ela afundou o rosto no meu pescoço e ficou assim.
Abriram a porta e era o batoré junto com a Júlia.

- eai - falou entrando - Nanda sem querer te atrapalhar mano, mais vamo levar um papo - falou agachando na minha frente pegando a mão da Nanda, a Júlia só olhava a cena e não dizia nada de braços cruzados.
- Diz - a Nanda tirou o rosto do meu pescoço e olhou pra ele
- Ele fez algo contigo ? - falou receoso
- Não porque o Joca apareceu, mais ele me beijou a força. Eu tentei empurrar ele mais ele me apertou mais - falou de cabeça baixa aquele assunto tava me fervendo.
- O Joca já tinha dado um susto nele, eu dei uma coça e o Cobra tá lá com ele arrumando as coisas dele pra vazar. - ela só acentiu- A Júlia quer trocar uma ideia aí contigo - olhou pra Júlia
- Nanda, eu entendo que oque o Pedro Henrique fez é nojento, mais ele é meu irmão- respirou fundo - ce sabe que se isso chega no ouvido do teu pai ele mata o Ph sem pensar duas vezes.. - o olho da Júlia queria lacrimejar - ele não é desse jeito, tu conhece ele Nanda - a voz embargou legal nessa última frase
- Relaxa. - a Nanda finalmente levantou o rosto - Não aconteceu nada.

A Júlia abraçou a Nanda e agradeceu e depois saiu com o batoré, a Nanda continuava no meu colo praticamente imóvel.

Nanda

Eu sinceramente tava em choque com o que aconteceu, foi extremamente assustador e nojento. Não sei o que passou pela cabeça do Ph e sinceramente não quero me esforçar pra entendê-lo.

O Joca ficou ali comigo no colo acredito que por quase uma hora.

- Tu tá com fome- quebrou o silêncio e eu neguei com a cabeça - Tô perguntando não Maria Fernanda, tô afirmando, tua barriga tá roncando que eu tô ouvindo.

A filha do chefe Onde histórias criam vida. Descubra agora