— Akemi, filha.
— Sim mãe? – Akemi murmurou preguiçosamente sem tirar os olhos do livro.
— Eu preciso de você.
— Diga.
— Olhe para mim.
— Tô olhando.
— Para o livro. – Ayumi resmungou.
A filha bufou e baixou o livro, virando a cabeça em direção da mãe que descansava contra a porta.
— Então, - Ayumi se sentou na cama da filha com um sorriso nos lábios – eu preciso que você dance comigo.
— O quê? – Akemi arqueou a sobrancelha. – Dançar?
— O Hospital decidiu fazer uma atividade para os funcionários que consiste em dançar até não aguentar mais.
— Isso não é meio perigoso? O Hospital a querer que os seus empregados sofram de lesões. – Akemi murmurou sem conseguir evitar dar uma risada.
— Aceita? Se disser sim é para ir ao limite.
— E porque tenho de ser eu? O Kakashi não se importaria.
— Porque a equipa tem de ser formada pelo funcionário e um dos familiares.
— E vocês ganham algo pelo menos?
— Claro.
— O quê?
— Um cartão-presente para a livraria.
Os olhos da Akemi se arregalaram e Ayumi sorriu. Touché.
— Livraria?
— E vinte bebidas grátis em qualquer bar de Konoha.
— Claro que é para bebida. – Akemi resmungou. – Conte comigo mãe.
— Ótimo, é amanhã. Não faça nada que prejudique os seus pés. Amanhã lavaremos o chão com o sangue dos nossos oponentes! – Ayumi gritou entusiasmada, saindo do quarto da filha com as mãos no ar.
— Exagerada. – A ruiva sorriu e voltou a ler o seu livro.
Ela não esperava que a sua mãe levasse aquele evento tão a peito até no dia seguinte se deparar com a ruiva mais velha com um traje desportivo a fazer alongamentos no meio da sala.
— Mãe?
— Ninguém vai ficar com aquelas bebidas. – Ayumi murmurou enquanto fazia a espargata. – Ninguém.
— Tá... - Akemi bocejou, abrindo o frigorifico. – Não há leite, vou comprar leite. – A ruiva se arrastou para a entrada, prendendo o seu cabelo bagunçado.
— Vai assim?
— No máximo a senhora Chika fala novamente sobre as minhas pernas. Ninguém que é saudável tá acordado às seis da manhã.
— Você tá. – Ayumi sorriu.
— Você me acordou. – Akemi resmungou e pegou na bolsa da mãe que estava perto dos sapatos, retirando umas moedas. – Vou indo, não se lesione.
— Nunca.
As loucuras de Ayumi alegravam Akemi por mais que ela se mostrasse irritada ou chateada. Ela não conseguiria imaginar uma vida com uma mãe diferente e muito menos conseguia pensar em outra pessoa que fosse capaz de a salvar quando o seu pai morreu. Ayumi era o ponto cego de Akemi apesar de ela nunca vir admitir isso em voz alta.
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I WANNA BE YOURS // shikamaru
FanfictionOs tempos são diferentes e a paz domina o mundo ninja, dando a liberdades às únicas sobreviventes da linhagem Taiyou de se mudarem para Konoha. Ayumi e Akemi são mãe e filha, o oposto uma da outra e alvos de intriga de alguns habitantes devido à su...