•|Chapter 8|•

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Notas da autora: Hey hey, só para dizer que esta é a parte 1/2 Da nossa maratona para celebrar os 1K.

Apesar de já termos atingido esta meta à alguns meses, aqui fica a celebração para agradecer aos que acompanham o livro 🤍
With love, Cris 🤍

Nothing else matters/ Metallica
"Nunca me importei com o que eles dizem
Nunca me importei com os jogos que eles jogam
Nunca me importei com o que eles fazem
Nunca me importei com o que eles sabem
E eu sei"

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Annabelle Thompson P.O.V
28 Março 2018
10 Am

Olho a folha à minha frente e sorrio. O meu plano para controlar Paulson é justamente controlando a sua casa. Irei invadir as câmeras de segurança primeiro, e daqui, irei controlar a sua vida íntima. Irei chantageá-lo com algo e poderei até mesmo lhe pedir dinheiro.

O problema do plano todo?
Bom o problema era qual seria o hacker que eu encontraria nesta cidade - onde eu não conhecia ninguém.
E a única pessoa que conheceria gente suficiente para me fornecer essa informação seria...
—Stephanie, posso falar contigo?—Ela assente e eu cruzo os braços olhando em volta.
—Sei que conheces metade da cidade... preciso de um hacker informático—Mordo a minha bochecha por dentro e espero que me responda enquanto ela olha em volta sorrindo.

—Tens um bem à tua frente Annabelle, o Jack é o melhor deles—Ela aponta na sua direção e eu olho-o, não acredito que terei de lhe pedir mais um favor.

Assindo em forma de agradecimento e viro costas e saio dali sem saber o que fazer.

Odeio pedir ajuda....
Mas eu realmente precisava dele...
Mas eu já lhe devo favores a mais...
Mas eu preciso de tirar o Paulson do meu pé e mostrar quem manda.

'Vinga-te do Paulson' O meu consciente grita.

—Merda—Murmuro encostada no meu cacifo, cruzo os meus braços e olho o corredor vazio. Preciso das gravações da casa de Paulson isso é certo.
Os meus pés movem-se no sentido oposto ao qual eu estou e quando dou por mim estou em frente ao rapaz.
Cameron?—Apoio as minhas mãos na mesa, inclinando-me e olhando onde ele mexe no seu computador de uma maneira rápida.

—Annabelle...—Ele levanta as suas sobrancelhas esperando que eu lhe diga o que estou ali a fazer, suspiro e sem dizer nada, largo duas notas de 50€ em cima da mesa.

—Preciso que me faças um serviço—Digo discretamente, voltando o olhar para ele, que me eleva as sobrancelhas e me olha surpreso.
—Informática é a tua área, pelo que percebo...

—Para que é o dinheiro?—Pergunta com uma sobrancelha elevada e uma cara de cinico.

—Se me deixares explicar talvez entendas...—Reviro os meus olhos.
—Quero que invadas um sistema de segurança, tenho as informações..—Tiro um papel do meu top e ponho-o em cima da mesa.
—Aqui.

—Este endereço... a casa do Paulson?—Assinto e olho em volta antes de continuar.

—Consegues arranjar as gravações? Sim ou não, Cameron?—Desvio o rumo da conversa, não lhe contaria o plano, aliás, ninguém saberia o plano até eu o ter executado perfeitamente.

Sempre ouvi dizer que o que ninguém sabe ninguém estraga, eu gosto de levar o lema a peito.

—Mon amour, ces't evident—Ele agarra o dinheiro e guarda, olhando-me com o seu típico ar desafiante.
Concordo e tiro as mãos da mesa, sentindo o seu olhar queimar em mim, mesmo que eu o tenha deixado de olhar.

What I've BecomeOnde histórias criam vida. Descubra agora