•|Chapter 11|•

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Notas prévias: Hey este é o rascunho que tenho da primeira parte deste capítulo ❤️ Espero que gostem! Votem e comentem ;)

Edit:Está corrigido e a próxima parte já saiu!

Born Without a Heart/Faouzia
"Eu realmente não me importo
E eu nunca vou
É assim que eu sou
Uma pílula tão amarga
Eu realmente não me importo
Com o quanto o silêncio mata
É assim que eu sou"

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Annabelle Thompson POV
1 de Abril 2018
11:00 AM

Abro os olhos com um estrondo na casa e bufo, acostumando-me à claridade que passa entre as cortinas.

—JACE ABRE A PORTA AGORA—A voz de Marta deve chegar à casa do vizinho com o berro que ela dá.

—Claro que é impossível de dormir num domingo de manhã—Resmungo e levanto-me da cama sentindo a bexiga pesada.
Ouço uma porta bater com força e reviro os olhos, Jace é mimado demais pelos pais e depois tudo acaba assim quando ele quer fazer tudo à maneira dele.

Pego o telemóvel e retiro o cabo com agressividade, começando a ler as diversas notificações que iluminam o ecrã quando o desbloqueio. Ignoro todas menos a de Zac.

—Blablabla estamos na casa da Stephanie, vem ter connosco—Leio a mensagem de Zac, bom, parcialmente pelo menos.

Penso na sua proposta do dia anterior e reviro os olhos, ele só saberá mesmo quando eu lá estiver.
Bufo e atiro o telemóvel para cima da cama voltando para a casa de banho para lavar os dentes, metendo música alta o suficiente para tapar os ruídos que vêm de fora do meu quarto.
Visto umas calças pretas com uma blusa simples de frio também preta e por fim calço as clássicas Doctor martens pretas, saindo do meu quarto e trancando-o, saindo apenas com o meu telemóvel e as chaves da Mota.

Sou puxada e empurrada contra a parede.
—Onde pensas que vais, boneca?—O sorriso de George envia arrepios por todo o meu corpo.

Embora seja difícil de acreditar, eu não o via desde que... bom... desde que entrei no escritório dele e roubei o diário da minha mãe.
Mantenho-me em silêncio e olho para o chão sentindo o seu aperto nos meus braços. De repente toda a coragem que eu normalmente tenho é apagada pelas memórias.

—Não sabes falar agora?—George ri baixo e cheira o meu pescoço enquanto eu congelo e tento afastá-lo.

Sou fraca.

—Pára—Ordeno, quando sinto as minhas mãos ficarem dormentes com o seu aperto nos meus braços.

—George? Querido?—Ouço a voz de Marta e ele imediatamente larga-me, virando-se para o lado, onde está a minha tia parada.

—Está tudo bem?—Ela estranha a interação de George comigo e eu assinto descendo as escadas e saindo de casa.

Respiro fundo e ponho o capacete ligando o motor da mota.

1 de Abril...

 Bom, é mais um ano, e mais um dia igual aos outros.
Exceto pelo facto de que, é o dia em que a minha virou um inferno, simultaneamente o dia em que sai do orfanato e também, uns anos mais tarde, o dia que Ryan acabou comigo. 

2 anos inteiros não me parecem tempo suficiente para assimilar o facto de que ...Bem, o tempo não sara nada. Apenas nos ensina a conviver com a dor.

E antes que eu tenha tempo de pensar nesse problema. Outro aparece-me à frente assim que bato à porta da casa de Stephanie.

What I've BecomeOnde histórias criam vida. Descubra agora