Capítulo 3

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Os dois garotos começaram a procurar o menino no meio da multidão. Até que Mew consegue ver ao longe um dos amigos de Victor, o mesmo que estava no banheiro com ele.

-Achei um deles Mild, vamos até lá.

Mew não era do tipo que perguntava primeiro então ao chegar perto do rapaz já partiu pra cima dele, o pegando pelo colarinho com raiva.

-Onde ele está?
-Quem? Poha.
-Sabe muito bem de quem estou falando.
-Você está louco, me solta.
-Onde ele está caralho, não vou repetir. Fala logo se não quiser que eu quebre essa sua cara.
-Não tenho nada haver com isso.

Os amigos do rapaz nem ousaram se intrometer. Mew era forte e com raiva, parecia ainda mais assustador.

-Não perguntei se tem ou não. Quero saber onde ele esta, não me faça perder ainda mais a paciência. FALA. Grita.
-E porque se importa? Até onde sei você nem gosta dele.
-Não é da sua conta. Fala logo.
-No quarto, lá em cima.
-Qual deles? Grita enquanto sugiga o rapaz.
-65. Agora me solta, idiota.
-Não foi tão difícil, foi? Escuta, se algo acontecer á ele, juro que vou fazer você pagar também, imbecil.

Mew solta seu colarinho o empurrando, que com a força bate as costas no balcão atrás de si e só então seus amigos se aproximam tentando intender o que aconteceu.

-Vamos Mild.

Mild estava com olhos arregalados, Mew conseguia ser assustador quando está com raiva. Ele rapidamente ignora esses pensamentos e segue atrás do amigo.
Eles sobem a escada até os quartos.

Nessas Boates, tinham quartos na parte de cima. Algumas pessoas os alugavam para ficarem mais á vontade e em privacidade.

O lugar era protegido por um guarda. E ao chegarem ao fim da escada o homem os impedi de continuar.

-Só podem entrar se tiverem autorização.
-Meu amigo está em um desses quartos, quero apenas falar com ele e ver como está. Fala Mild.
-Sinto muito. Só com autorização.

Mew já estava furioso por ter que estar há essa hora nesse lugar e ainda por cima para ajudar alguém que ele nem mesmo gostava e o homem á sua frente queria complicar ainda mais.

Ele só queria acabar com isso logo e ir para casa, então se aproxima do homem de forma rude e ameaçadora, sem um pingo de medo.

-Olha aqui meu amigo, dinheiro não é o problema e sim o tempo. O menino que está ai, não está por vontade própria e pode estar em perigo. Sou um Jongcheveevat e se não quiser que eu ligue para o meu pai, para a polícia ou talvez para uns bons repórteres e faça um escândalo, acho bom nos deixar entrar. Até porque o único prejudicado nisso vai acabar sendo você, então é bom pensar melhor e fazer o certo. Fala sem que Mild ouça.

O homem ao ouvir o sobrenome do rapaz arregala os olhos um pouco nervoso e sem dizer mais nada, com medo de perder o emprego, se afasta lhes dando passagem.

-Desculpe senhor.
-Tudo bem. Agora me dê a cópia da chave do quarto 65.
-Senhor não tenho autorização pra isso, desculpe.
-Se perguntarem, diga que as peguei a força, não me interessa. Agora me dê.

O homem mesmo relutante no fim as entrega, temendo o que poderia acontecer se isso fosse para a mídia.

Mew não gostava de usar a influência do sobrenome do pai em hipótese alguma. Odiava ter qualquer ligação com ele e ainda mais de ser parecido com ele nessas situações. E Gulf com certeza ia ficar lhe devendo por isso.

Os dois garotos vão até o quarto e ao abri-lo se deparam com Victor, com a camisa aberta, em cima do mais novo que estava deitado na cama totalmente indefeso, sem a camiseta e com a calça desabotoada.

Eu Me RendoOnde histórias criam vida. Descubra agora