ᴛᴡᴏ

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– Eu já falei que vou ficar bem. – Falei, soltando risadas, olhando para a garota de cabelos ruivos que estava a minha frente.

Estava com a chave da casa da ruiva entre os meus dedos, com a carteira e o celular em meu bolso esquerdo do short.

– Leva um spray de pimenta pelo menos, eu só estou preocupada. – Eu não pude deixar de rir com sua preocupação. Eu peguei o spray vermelho que estava em cima da pequena mesa de centro.

Balanço o frasco vermelho em uma distância razoável de nossos rostos.

– 'Tá bom, tá bom, então... – Antes que ela pudesse terminar, eu a interrompi.

– Oli, eu só vou comprar um balde de tinta para a gente continuar pintando sua casa, ficarei bem. – Andei até a porta, sendo seguida pela menor, que suspirou, levantando a mão em forma de rendição.

– 'Ta legal, se cuida. – Ela agarrou a maçaneta, abrindo a porta e me dando passagem para passar.

Sorri, concordando com a cabeça, e saindo da casa, caminhando pela causada pelas ruas quentes.

A lua do sol batia em meu rosto, fazendo com que minha visão ficasse levemente embaçada. Era cinco e meia da tarde, a tinta na qual eu iria comprar, é para terminar a pintura que estou fazendo na casa de Olivia.

Entrei na loja de matérias de pintura, andando em direção aos baldes de tinta médios. Peguei um balde de tinta laranja e preto de novecentos ml.

Ando até o caixa, pagando, e saindo da loja. O sol já estava se pondo, fazendo com que a lua desce sinal de existência.

Porém, ao passar por uma das ruas, eu fui barrada por um grupo de homens, de porte alto, e com capuz em suas cabeças, tampando a visão dos seus olhos.

– Olha que gracinha. – O de porte mais alto, se aproximou de mim, me fazendo recuar para trás

– Não precisa fugir, gatinha, só faremos você se sentir bem. – Um dos homens que estava ao lado do da frente, soltou uma parte do cinto, me fazendo arregalar os olhos, e engolir seco.

Eu recuava cada vez mais rápido, até bater as costas em uma parede gélida. Ouvi as risadas maliciosas, me fazendo estremecer na parede.

Coloquei a mão sobre o meu bolso, quase pegando o spray de líquido vermelho. Quando um deles ia encostar a mão em meu peito, ele cai no chão, me fazendo ficar assustada.

– Não deviam mexer com uma mulher. – Uma voz grave passou pelos meus ouvidos.

Virei a cabeça para o lado, vendo um rapaz de porte alto, com uma cicatriz no olho esquerdo. Seu cabelo estava em um formato parecido com Mullet, passado com gel. A cor do cabelo era preto, com as laterais descoloridas em loiro, e olhos violetas. Pude ver seu moletom, me fazendo lembrar do rapaz da noite passada

– Oh, [Nome] Chan? – Ouvi o meu nome ser dito por uma voz.

Olhei para trás do rapaz vendo ele.

O garoto de belos olhos azuis celestes.

Senju Kawaragi.

– MERDA É A BRAHMAN! CORRE CACETE! – Um deles anunciou, correndo para o lado contrário de onde estávamos.

Vi eles desaparecerem pela escuridão, me fazendo suspirar aliviada.

– Você está bem? – O de cicatriz no olho falou se me olhando.

– Estou sim, obrigada, se tiver algo que eu possa fazer para agradecer. – Observei o de cabelos platinados se aproximar de mim.

– Não preci... – O de cabelos pretos foi cortado pelo mais baixo.

sᴛᴀʀʀʏ ɴɪɢʜᴛ, 𝐒𝐞𝐧𝐣𝐮 𝐤𝐚𝐰𝐚𝐫𝐚𝐠𝐢Onde histórias criam vida. Descubra agora