prólogo

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Oficialmente (e também) postada no Spirit!
Perfil: @Nayomiwa
Não revisado. Desde já peço perdão por qualquer erro ortográfico, logo estarei corrigindo.
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 Aizawa tinha feito trabalhos em duplas, trabalho que seria derrotar vilões do dia a dia na cidade. Já estavam no último ano da U.A. Precisava ver a evolução de batalha que seus alunos adquiriram naquele tempo. Além disso, disse que o objetivo era ver se os alunos conseguiam trabalhar com pessoas diferente do habitual. 

É claro que, também foi uma de suas desculpas para por Izuku e Katsuki trabalharem juntos depois de tanto tempo. Não que não trabalhassem nos últimos anos, mas o professor notava que (boas vezes por parte de Bakugou) se a opção fosse não ter o Izuku no time, Bakugou escolhia ela de bom grado.

"Bakugou precisa aprender a escutar as pessoas quais ele for trabalhar um dia, e Midoriya precisa aprender a confiar nos instintos. Nem sempre em uma batalha você terá tempo para pensar demais."

As palavras de seu superior, rondavam sua cabeça, o fazendo perder o foco do que acontecia naquela batalha por um segundo, notando que Bakugou avançava mais e mais no vilão. Coisa que tinha dito para não fazer, já que não sabiam que tipo de individualidade estavam lidando.

Ele atirava uma bola de luz para todos os lados, Deku notava que não poderiam ser atiradas sucessivamente, tinha um tempo mínimo que não conseguia contar, mas se fosse chutar, chutaria ser cinco minutos. 

O problema era que, notava a impaciência de Katsuki, esse que já estava a todo vapor se aproximando do vilão com sua individualidade. Fazendo explosões consecutivas com as mão para poder se impulsionar rapidamente em direção ao homem.

— Meu Deus, faz uns 4 minutos que o vilão atingiu aquela bola de luz. Se eu estiver certo ela vai atirá-la daqui a um minuto. — O murmurar saiu da boca de Deku, o fazendo começar a pegar impulso com as pernas para ajudar o amigo.

Não queria que Kacchan se machucasse, precisava agir rápido. Faltavam poucos segundos, e podia ver que o vilão já forçava algum contato com seu poder. E Bakugou tacava explosões para os lados, mas os movimentos do corpo que o outro fazia era assustador. Parecia até mesmo movimentos de ginástica olímpica.

— Kacchan, não vai tão perto assim! — Deku gritou, tentando alertar o outro, mas em consenso, recebeu um olhar de reprovação de Bakugou. Notando o acenar de cabeça para frente, era uma parede, uma rua sem saída.

Estavam encurralados, era o momento perfeito para pôr as algemas que tinha em sua cintura com destreza. Algemas criadas justamente para fazer a individualidade do indivíduo ser impedida de ser usada. Tinham demorado muito para criar a dessas, mas o resultado foi espetacular graças a Hatsume e um de seus projetos mirabolantes e loucos.

Outros estavam sendo desenvolvidos, mas as algemas foram de muita ajuda.

— Vai logo, Deku! — Katsuki deu o aviso, jogando uma de suas explosões no chão fazendo a fumaça esvair no ar, dando a dificuldade para o vilão enxergar.

Izuku sorriu satisfeito, pois aquilo era um de seus planos. E o deixou feliz ver que Katsuki o escutou e executou. Fazendo ir mais determinado para perto do vilão, seus pés impulsionaram mais, abrindo a fumaça e podendo ver o desconhecido tossir descontroladamente.

Faltava só cinco segundos para conseguir. 

— Eu te… — Falou animado, conseguindo se aproximar com destreza do vilão.

Midoriya conseguiu puxar um dos pulsos do vilão, o encaixando, e o fazendo ficar sem individualidade pelo menos em uma das mãos. Sorriu vitorioso, prestes a pegar a outra e o prender definitivamente, mas sendo lento ou pelos erros de seus cálculos, foi surpreendido com um sorriso ladino nos lábios do indivíduo.

— Peguei! — completou o vilão sorridente. Que antes de ser preso, conseguiu soltar seu poder em cheio em Deku, esse que já estava em sua frente, e não tinha como escapar. Sendo assim, atingido em cheio.

Bakugou só pode ter a reação de escutar a explosão, logo não tardando de se aproximar do ocorrido. Seus passos foram apressados e encontrou o homem algemado. Sorriu com a cena falha de tentar tirá-las.

— A BARRA TÁ LIMPA! VENHAM PEGAR ELE! — Gritou estrondoso, observando os policiais se apressarem para pegar o indivíduo.

Mas agora que tudo estava resolvido a cabeça de Katsuki entrou em combustão, se era Deku que lutava com o vilão, era para ele estar junto com ele, o segurando para não ter risco de escapatória. Sabia que o nerd nunca cometeria tal falha de iniciante. Então, onde ele estava? 

— Onde esse idiota se meteu? — Katsuki resmungou, olhando para todos os lados em uma tentativa de achar o amigo jogado nos escombros ou na rua. Nunca admitiria, mas estava um tanto, - nem que fosse apenas um pouco - preocupado.

Os pensamentos de Bakugou esvairam assim, que viu um policial se aproximar, ele tinha um corpo pequeno em mãos. O que fez o loiro franzi o cenho, ele e Deku tinham tirado todos oa reféns da rua, coisa que não eram tantos, o que foi vantajoso devido a situação.

— Sinto muito, o incômodo. — Disse um dos policiais se aproximando, ele tinha algo nos braços, parecianser uma criança, mas o problema não foi isso, foi Bakugou ter reconhecido bem a criança. — Mas encontramos essa criança deitada pelo chão próximo ao vilão, ele está desacordado. Queríamos saber se você o conhece.

O policial dizia tranquilo, afagando os cachos verdes do menino com sardas desacordado em seus braços. Bakugou ficou paralisado, observando o corpo a sua frente, vendo as roupas que antes cabiam tão certas ficarem desproporcionais. Teve que piscar algumas vezes, estranhando um rosto que via a anos atrás retornar em carne viva, nunca pensou que passaria por isso.

 Izuku Midoriya, estava no corpo de quanto eles tinham cinco anos.

Foi nesse momento que Katsuki ainda meio confuso, estendeu os braços, olhando ainda que um pouco extasiado para a cena. Os olhos focaram nos do policial e respirou fundo antes de responder:

— Conheço. Ele é meu parceiro de batalha, o Deku.

O policial a sua frente só arregalou os olhos, entregando a criança conhecida bem para o Bakugou em seus braços, agradecendo pela informação, ele se afastou, começando a gritar quando estava longe do herói explosivo.

— Descobrimos a individualidade dele, ela é o rejuvenescimento! 

Explosive Nany - (Katsudeku - Bakudeku)Onde histórias criam vida. Descubra agora