Explosive Nany - (Katsudeku - Bakudeku)

Cuidar

Oficialmente (e também) postada no Spirt;
Perfil: @Nayomiwa
Não revisado. Desde já peço perdão por qualquer erro, ortográfico.
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A fala de Bakugou não saiu após isso, o que deixou Midoriya um tanto quanto confuso na situação que se encontrava. Não sabia o que se passava na cabeça de Kacchan, e aquilo o deixava aflito.

Só o viu saindo pela porta, que a deixou encostada, dando a fresta para o possível aviso de que iria voltar. Se pôs a suspirar fundo em alívio, não queria ficar sozinho. Seu corpo estava fraco e mole, além da cabeça latejar.

A noite tinha sido péssima, e apesar de dormir, o sono foi péssimo, além dos pesadelos que ocorreram durante a madrugada. Acordou frequentemente com a imagem de Katsuki indo embora, o deixando sozinho em um quarto escuro. O seu único feixe de luz era ele, e ele tinha partido.

Não queria que Bakugou partisse, mas se machucava com alguns atos dele. Izuku não entendia o motivo de ele parecer tão sereno, mas boa parte tão agressivo consigo. Se perguntava muitas vezes o que tinha feito de errado, mas não conseguia achar nada.

— Por que o Kacchan é assim? — Murmurou para si mesmo, pensando como se a resposta fosse cair assim que fosse dita em voz alta.

Mas a única coisa que recebeu, foi três batidas consecutivas em sua porta. O que o assustou o fazendo olhar rapidamente para a direção do barulho soado, e observando Bakugou com uma bandeja em mãos.

— Aconteceu alguma coisa? — Bakugou perguntou, entrando no quarto e fechando a porta atrás de de si com o pé.

A bandeja foi colocada em cima da mesa, e agora, a visibilidade das coisas que continham em cima era mais ampla. Tinha uma maleta de primeiros socorros, uma mini bacia com água, e um pequeno pano ao seu lado, mas o foco principal foi por notar que tinha seu copo do All Might no meio de tantos equipamentos médicos.

Sorriu agradecido, pois não podia sentir o cheiro de muita coisa. Provavelmente deveria ser seu leite com chocolate de toda manhã, e por um breve momento, aquilo lhe agradou.

O silêncio no quarto ainda era presente, e apesar de Deku não gostar de silêncio, preferiu manter assim. Era uma forma de Kacchan não gritar, e sua de não irritá-lo sem querer. No fim, algo só fez som de barulho quando viu o amigo mexer na caixa de primeiros socorros de uma vez. Não demorando para tirar um termômetro de lá.

— Eu preciso medir sua temperatura. — Bakugou disse direto, acabando por se sentar na ponta da cama de Midoriya, que com o mesmo instinto de antes, apertou os lençóis em apreensão.

Bakugou observou a cena, e mesmo que tivesse pedido a colaboração de Deku, não podia forçá-lo a deixá-lo se aproximar. Mesmo puto com a situação, - que ele mesmo tinha causado - respirou fundo, e estendeu o termômetro pro amigo.

— coloque em si mesmo, quando apitar, tire e me devolva. — A fala saiu simplista, observando a cara de tacho que lhe era direcionada. — É um termômetro Deku, não é tão difícil.

A mão estendida para Izuku, foi uma atitude um quando inesperada, normalmente ele apenas iria lhe tocar pela impaciência, ou até mesmo, só iria jogar o utensílio na sua cara com sua incrível delicadeza de sempre.

Mesmo um quanto receoso, Midoriya pegou o termômetro, vendo que estava ligado, posicionou abaixo no braço. Os minutos que passaram a seguir foram silenciosos, e o único piu ditado foi do termômetro.