29 - 2 Fase - 1 Creep

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POV QUINN 

- Mamãe, estou com fome! - Eu digo olhando para ela. Mas ela não está aqui.

- Mamãe! Mamãe! Mamãe – ela está no quarto. Eu vou para a porta. Eu não devo abri-la se ela estiver fechada. Mas eu estou com muita fome. A porta é muito suja. Tem manchas, tudo sobre ela. Existe no interior do quarto um ruído. Acho que Mamãe está chorando. Ela está machucada? O homem está aqui. Eu não posso chamá-la quando o homem está lá. Mas eu estou com muita fome. Eu abro lentamente a porta. Dou uma olhada dentro. Mamãe é dobrada sobre a cama pequena. Ela está segurando a barra de metal. Ela está nua. O homem mau está por trás de mamãe. Ele não tem camisa, mas ele tem calças. Eu só vejo suas costas. Ele está empurrando a mamãe. Mamãe está chorando.

- Não! Por favor! Pare! -  Ela está dizendo.

- Eu paguei por você! Então eu posso fazer o que eu quiser, sua puta!

- A garota está no apartamento, por favor, -  ela pede um pouco mais. Ah, eu sou a garota.

- Mamãe, -  eu digo com medo. - Eu estou com fome ...

Mamãe chora mais.

- Jesus Cristo!-  Mamãe parece chateada. - Por favor, deixe-me ir! Minha filha ..., -  diz ela com a voz assustada e fraca.

Ele puxa o cinto de sua calça muito rápido e bate na mamãe com ele. Mamãe grita. Ele é tão bravo. Ele se vira para mim e seu ‘xixi está’ pendurado para fora. Eu corro para a cozinha. Não há lugar para se esconder. Eu me escondo debaixo da pia. Ele encontra-me. Minhas  pequenas mãos estão tremendo. Eu cubro meu rosto com elas. Talvez ele não possa me ver assim. Mas ele sempre faz. Ele agarra meu cotovelo e me puxa para fora do gabinete. Ele arranha meu braço. Eu bati minha cabeça sob o balcão. Estou com medo de chorar. Ele sempre me bate, mas e difícil eu chorar. Se eu não fizer barulho, talvez ele não vá me fazer sangrar.

- Você custou minha diversão sua merda! -  Ele me puxa. Abaixando meu short para baixo, e bate e bate e bate-me. Dói.

- Mamãe! -  Eu grito. -  Mamãe tá doendo! Ajuda-me  mamãe! - Ele se lembra de seu cinto no quarto da mamãe. Ele se levanta, e me arrasta pelo braço para o quarto da dela. Jogando-me na cama ele pega o cinto e começa a me bater. Eu grito. Dói muito! Mamãe se enrola no chão. Quando eu grito ela grita mais. Mas a mamãe não vem para detê-lo. Ela só grita mais alto no quarto.

Eu caio no chão. Então, ele me chuta. Eu rolo no chão quando finalmente a parede me para. Eu choro silenciosamente cobrindo minha boca para parar o barulho.

- A cadela e sua bastarda de merda! -  Ele grita. Virando de costas. Eu ouço seus passos saindo. Estou com medo de olhar. Será que ele foi? Estou machucada. Minha cabeça está sangrando um pouco. Mamãe lentamente levanta. Ela agarra a camisa velha do chão vestindo-a. Mãos da mamãe estão tremendo. Ela não olha para mim. Ela se arrasta para o banheiro. Eu continuo olhando a mamãe silenciosamente chorando. Ela volta para fora do banheiro. Olhos da mamãe são grandes, vermelho, e com medo. Ela está segurando uma garrafa pequena. Mamãe não vai olhar para mim. Ela vai para a cozinha. Eu resolvo segui-la. Ela abre a torneira. Em seguida, ela enche o copo sujo com água. Então ela se senta no sofá ainda tremendo. Lágrimas estão caindo de seus olhos, mas ela não emite nenhum som. Apenas lágrimas.

Mamãe abre a garrafa. Ela sacode. Ela olha para mim com seus olhos tristes. Ela chora um pouco mais. Ela não sorri. Ela leva a garrafa até a boca bebendo o liquido. Eu estou com fome mamãe, eu penso comigo mesma. Mas eu não vou dizer. Mamãe é triste. Ela encontra-se no sofá.

My Dark WordOnde histórias criam vida. Descubra agora