18 - Hurricane

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Dra. Holly é alta, loira e imaculada, vestido em um terno azul.

 Lembro-me da mulher que trabalha no escritório de Quinn. Ela tem o visual de modelo. Seu cabelo longo é varrido para cima em um coque elegante. Ela deve estar em seus trinta e poucos anos.

— Srta. Fabray— Ela aperta a mão estendida de Quinn.

— Obrigado por vir em um prazo tão curto, — diz Quinn.

—Obrigada por fazer valer apena, Srta. Fabray. Senhorita Berry. — Ela sorri, seus olhos esfriam me avaliando.

Nós apertamos as mãos, e eu percebo que ela é uma daquelas mulheres que não tolera tolos de bom grado. Como Santana. Eu gosto dela imediatamente. Ela dá a Quinn um olhar aguçado, e depois de uma batida desajeitada, ela entende o recado.

—Eu estarei no andar debaixo, — ela murmura ,e ela deixa o que parece ser o meu quarto. 

—Bem, Senhorita Berry. A Srta. Fabray está me pagando uma pequena fortuna para lhe atender. O que eu posso fazer para você?

Quinn convocou a doutora Holly para verificar meu ciclo menstrual, minha saúde  e essas coisas. E percebo que ela esta morrendo de curiosidade a respeito da minha relação com a Quinn. Eu não dou nenhum detalhe sobre isso. De alguma maneira, eu acho que ela não pareceria tão calma se ela visse o Quarto Vermelho da Dor dela. Eu ruborizo quando nós passamos pela porta fechada e voltamos para o andar debaixo, para a galeria de arte que é a sala de estar de Quinn.

Quinn estava lendo, acomodada em seu sofá. Uma melodia empolgante estava tocando no aparelho de som, rodando em volta dela, enchendo o quarto com uma musica doce, de encher a alma.

Por um momento, ela parece serena. Ela se vira e olha para nós quando entramos e sorri calorosamente em minha direção

—Já acabou?—Ela pergunta como se estivesse genuinamente interessada. Ela aponta o controle remoto para uma elegante caixa branca embaixo da lareira que aloja  seu  iPod, e a melodia requintada diminui, mas continua no fundo. Levantando, ela caminha em nossa direção.

— Sim, Srta. Fabray. Cuide dela, ela é uma mulher bonita, jovem e brilhante.

Quinn está surpreendida, assim como eu. Que coisa imprópria para uma médica dizer. Ela está dando a ela algum tipo de advertência não tão sutil? Quinn se recupera.

— Esta é minha intenção, — ela murmurou confusa. 

Olhando para ela, eu encolho os ombros, envergonhada.

—Eu vou lhe enviar a minha conta, — ela diz decisivamente enquanto ela agita a sua mão.

—Bom dia e boa sorte para você, Rach. — Ela sorri, seus olhos enrugam quando ela faz isso, enquanto nós apertamos as mãos.

Puck aparece do nada para acompanhá-la através das portas duplas e para o elevador. Como ele faz isso? Onde ele se esconde?

— Como foi?— Quinn pergunta.

—Muito bem, obrigada. Ela disse que eu tenho que me privar de toda atividade sexual pelas próximas quatro semanas.

Quinn fica de boca aberta, em choque, eu não posso me manter séria e sorrio para ela como uma idiota.

— Te peguei!

Ela aperta os olhos, eu imediatamente paro de rir. Na verdade, ela parece bastante ameaçadora. Oh merda.  Meu subconsciente se esconde no canto, enquanto todo o sangue do meu rosto é drenado, eu a imagino me punindo.

—Te peguei!— Ela diz e sorri. Ela agarra pela minha cintura e me puxa contra ela. — Você é incorrigível, Senhorita Berry,—ela murmura, olhando em meus olhos enquanto ela tece seus dedos em meu cabelo, segurando-me firmemente no lugar. Ela me da um beijo intenso.

My Dark WordOnde histórias criam vida. Descubra agora