IV - A conexão com o Akro

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Tendo a portadora trazido a Luz ao Meso, aguardou o tempo necessário antes de apresentá-La no Altar. Não que estivesse acorrentada à Regra, porém, se às submetia por livre vontade, como fizera o próprio Portador da Luz.

A Luz, infundida do Akro, não desceu como para os portadores menores. Desceu do Akro sem auxílio Mesianico, preservando a portadora que à luz deu o Portador da Luz. Não havia impureza, porém o Portador da Luz maior se submeteu à Regra para purificar todo portador, já vindo ou ainda por vir.

Dizia ainda a Regra que portadores deviam seguir os rituais da melodia e das águas mansas. Tendo se submetido, os portadores responsáveis pelo da Luz ofereceram um canto, o mais belo já entoado, contribuindo com a luminosidade de muitos outros portadores, e o levaram diante das águas de um tranquilo lago, onde experimentaram a verdadeira paz, que somente poderia vir do Akro. Estava claro: a Luz era o caminho da salvação de todo portador que aceitasse os sacrifícios necessários.

A canção representava a vida de serviço, que seria prestado aos outros luzeiros, e, também, os encontros de portadores para combinarem o brilho de suas luzes momentaneamente e compartilharem experiências. Qualquer dos significados requer humildade verdadeira. Já as águas mostravam o valor da reclusão para o portador depurar a própria luz. Ao fazê-lo, uma luz se tornava não apenas mais pura, porém, também, mais forte. O tempo somente consigo permite o fortalecimento para, em outros momentos, estar próximo de portadores desregrados.

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