VI - A profetisa

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Faltava ainda que uma viúva falasse dos prodígios da Luz no Meso. Eis que havia portadora de uma luz, já acesa pelo tempo do Princípio vezes o número dos Povos da Regra, que nunca deixava a proximidade do Altar. Também louvava Sua vinda esta que perdera o portador que lhe acompanhara pelo tempo da perfeição e que merecera a iluminação do Akro por manter-se fiel a seus votos.

Imediatamente reconheceu a Salvífica, dando testemunho de Sua natureza a todo portador que buscava a iluminação. A procura pelo aumento do próprio brilho podia ser traiçoeira se não tivesse como fim apontar o caminho para a Luz; os que queriam apenas o brilho Mesiano eram aqueles de cuja ruína falava o sábio. A estes não se dirigia a profetisa.

A luz do sábio, que tanto fizera pela iluminação de outros, extinguiu-se. Conforme lhe fora revelado do Akro anteriormente, ao ter contato com o Portador da Luz, testemunharia Sua presença e voltaria à Origem. A luz da profetisa, porém, fortalecia-se com a presença da Luz. Por esta graça, recebeu a nova missão, iniciada a partir da que completou o sábio.

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