IX - O tempo oculto

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Desceram da Terra do Altar para a terra dos guardiões, onde permaneceram por muitos anos.

A Luz havia mostrado como a busca pelo Akro devia vir por primeiro e como isso significava também defender todas as luzes; porém, depois, viria prestar o devido respeito aos guardiões.

Sabia o guardião, entretanto, que o Portador trazia a Luz, uma luz muito maior que a sua, e portanto moderava o próprio poder com veneração ao seu Protegido.

Em contrapartida, conhecia a Luz as limitações de seu envoltório Mesiano. Sua submissão ao guardião trazer-Lhe-ia o direito de manifestar Sua sabedoria sem causar estranheza, bem como ajudaria no sustento desses portadores.

Tudo observava e conservava a guardiã. Ao ver o desenvolvimento do Portador, compreendia pouco a pouco os motivos da vinda da Luz; um deles sendo servir de exemplo a todo portador no Meso. Mesmo sendo responsável por Ele, ouvia, aprendia e percebia como crescia o Portador, não a Luz, que já era perfeita. E não apenas em estatura, mas em direção ao Akro, como deveria fazer cada portador no Meso.

Cada vez mais a Luz se manifestava através do Portador, iluminando os caminhos escuros da adoração da magia e evidenciando a presença da Luz Original.

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