capítulo 6

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Esperei clary sair e encarei Susy por longos segundos, ela não me olhava de volta, seu olhar estava preso nos papeis com foto de John

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Esperei clary sair e encarei Susy por longos segundos, ela não me olhava de volta, seu olhar estava preso nos papeis com foto de John.

-- eu juro, eu o amava -- ela diz com a voz trémula.

-- e o matou -- ela não diz nada -- Susy -- começo a andar em torno da mesa -- eu já notei o que você é, péssima ideia alguém te transformar -- ela me olha, sem saber o que dizer -- quem fez?

-- não sei -- outra mentira.

-- você vai pra trás das grades, vai secar la sem sangue, eu posso te livrar disso só diga quem esta fazendo isso -- eu não queria ficar com raiva, mas já estava me irritando.

-- não posso dizer, nem que você me mate pra isso, não vou dizer -- a encaro por um longo tempo.

-- muito bem -- caminho ate a porta, fazendo um sinal para o policial la fora, clary estava encostada na mesa e veio imediatamente ate mim enquanto os policiais entravam.

-- o que aconteceu? -- ela perguntou.

-- ela revelou que matou.

-- como? -- clary pareceu um pouco chocada.

-- é ela confessou clary -- os policiais levavam a garota algemada pra outro lugar -- acabo.

-- e o sangue? Isso não acabou, eu tava vendo as coisas, olhando os papeis que me deu os casos -- logo me bateu um grande arrependimento de ter dado os papeis a ela -- tem muita coisa por trás de tudo. Todos estão ligados de alguma forma corbyn, John tem marcas fortes no corpo como pode ter sido ela?

Encaro clary.

-- ela é louca pode fazer qualquer coisa, esquece esse caso.

-- não -- respirei fundo -- tem coisa ainda ai, você não pode fechar esse caso assim.

-- você ta sendo irritante de novo.

-- e você? Não faz o mínimo esforço pra saber o que ta acontecendo, quer terminar um caso que nem ta completo. Acho que bane se enganou quando disse que você era o melhor da NBL, eu só vejo um imbecil folgado.

-- eu só não vou entrar mais a fundo de algo que eu sei que não vou encontrar porcaria nenhuma, ela disse que matou, ótimo caso encerrado -- ela me olhava com a testa franzida.

-- você não, mas eu vou -- clary sai batendo o pé.

Respiro fundo procurando um requisito de paciência com ela, mas ja estava esgotada, ela era teimosa ate demais, saio da agência pegando o carro de volta pra casa, quando chego pra minha desgraça só estava Daniel sentado no sofá.

Mas como sempre apenas ignorei como se ele não existisse.

-- como foi la? -- Daniel pergunta, tiro minha jaqueta pegando o celular -- jonah disse que não vai com a cara da sua "parceira"  -- ele continua.

-- pois é -- ele suspira.

-- isso ja tá chato, você sabe que me arrependo.

-- você ja disse isso.

-- eu não sei mais o que fazer, você nunca me perdoa.

-- você estragou minha vida Daniel, não tem perdão -- na mesma hora melanie passa nos olhando.

-- eh.. Desculpa atrapalhar ai.

-- não tudo bem, não tenho nada com o que conversar com ele -- Daniel me olha, eu via dor em seus olhos, enquanto os meus havia ódio.

Fui pro meu quarto e senti melanie vindo atrás, e la vem de novo.

-- não precisa tratar Dani assim, ele ja tá arrependido demais e você fala isso -- ela entra no meu quarto.

-- não me importo, e por favor para, não quero discutir com você também -- me sento na cadeira, ela suspira se sentando na cama.

-- tudo bem.

-- pensei que o loirinho ia ficar mais, do jeito que ele tava fazendo amizades aqui -- melanie sorri um pouco.

-- Christian teve que ir, alguém da galeria dele ligou pra ele.

-- ele pinta?

-- sim, e é musicista, nos convidou pra um show que vão fazer no sábado em uma rave fechada, falou que você pode ir também.

-- clary vai estar?

-- sim né, eles são amigos -- ah então ela não namora.

-- não vou então.

-- a para por favor, é só uma festa joga seu orgulho de lado pelo menos uma vez.

Parei pensando, bom tem várias desvantagens mas eu vou poder jogar na cara de clary que ela é sim a alcoólatra sem noção.

-- tá bom, eu vou também.

-- que bom, jonah ate tava vendo com que roupa iria.

-- ajuda ele, se é que me entende -- sorrio malicioso e ela me encara -- eu descobri, tava na cara.

-- não conta pra ninguém, se não eu te mato com sua própria arma.

-- eu sou imortal cala boca.

-- eu coloco bala de madeira.

-- filha da mãe -- ela sorri -- você quer que ninguém descubra ou uma pessoa em especifico?

-- o que? -- ela ri sem humor -- eu só  não quero que ninguém fique falando nada, a gente só se pega.

-- tá bom então né melanie -- ela revira os olhos se levantando.

-- tchau bean -- dou um aceno e ela sai fechando a porta.

Fico sozinho apenas girando na cadeira, fiquei pensando se seria possível Clarissa descobrir sobre esse mundo, ela não deve conseguir... Não melhor não duvidar dessa garota.

Falando nela, a tela do meu celular acende com uma mensagem:

- eu não acredito que Chris te convidou, se você ir eu te mato.

- eu vou

- eu vou te mata.

- pra que essa implicância?

- porque é o único lugar que não teria que te suportar.

- acredite, também não queria te ver.

- então vai por que? Você nem falo com o Chris.

- sua insatisfação me deixa bem satisfeito amorzinho.

- canalha.

Sorrio um pouco.

- ate mais Clarissa.

Ela respondeu com um emoji de dedo do meio, rio nasalado deixando o celular na mesa novamente. Como é bom deixar ela irritada.

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Tão alto, não consigo descer
Perdendo a cabeça, dando voltas e voltas
Você me sente agora?
- toxic | Britney spears.

Rᴇᴅ Nɪɢᴛʜ · by corbyn bessonOnde histórias criam vida. Descubra agora