capitulo 11

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Eu acordava aos poucos, o cheiro que me invadiu era diferente, onde eu estava deitada era muito macio, apoiei os braços levantando, e logo a dor de cabeça me invade, e o arrependimento da noite passada vem

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Eu acordava aos poucos, o cheiro que me invadiu era diferente, onde eu estava deitada era muito macio, apoiei os braços levantando, e logo a dor de cabeça me invade, e o arrependimento da noite passada vem.

Merda noite passada.

Eu não estava no meu quarto... Ao meu lado vejo corbyn dormindo de bruços sem camisa a coberta cobrindo ate a cintura, é uma bela visão eu podia admirar se não estivesse desesperada e confusa.

Mas que porcaria eu estou fazendo aqui e porquê meu corpo dói, levantei ainda meio zonza dando a volta pela cama e pegando meu celular que estava na mesinha de corbyn ao lado do dele, não havia mensagem e a hora marcava exatos 6:11 da manhã.

Suspirei e fixei corbyn, ele dormia tranquilamente, nem parecia um idiota, causava uma calmaria olhar ele dormindo, mas não acho que ele esteja em calmaria agora pois franziu a testa soltando um som, ele estava tendo um pesadelo provavelmente.

Meu vestido branco ainda estava no meu corpo, e dei graças a isso, peguei meus saltos saindo do quarto e descendo as escadas que davam direto a sala. Achei que todos estavam dormindo mas Daniel estava sentado no sofá virado de costas pra escada, ele apenas olhava pro nada, eu andava tão silenciosamente que achei que ele não iria escutar mas de algum modo notou minha presença.

-- saindo de fininho é -- ele falou.

-- eu ia roubar alguma comida que fosse especificamente do corbyn antes -- ele ri nasalado e me aproximo -- eu tô tentando entender o que estou fazendo aqui e no quarto dele ainda.

-- bom, na festa você resolveu correr atrás de vários caras, corbyn falou que quando te encontrou você estava desmaiada no chão, injetaram algo em você. Então achamos melhor traze-la pra cá.

Injetaram algo em mim, interessante eles terem esses tipos de coisas...

-- e os quartos de hóspedes não estão la aquelas coisas, então -- ele percebeu que eu olhava com a testa franzida pra ele -- o que foi?

-- eu corri atrás deles pra descobrir algo, mas acho que esse buraco é bem fundo. 

-- você é louca.

-- eu sei -- sorrio e ele sorri logo depois -- mas enfim, e o que o senhor tá fazendo aqui sozinho Daniel seavey?

-- apenas pensando.

-- pode compartilhar comigo? -- ele fez uma careta.

-- não, isso eu não posso.

-- tudo bem, eu queria muito saber o que aconteceu entre você e o corbyn, ele não me contou. Você é minha única chance.

-- tenho que desaponta-la clary, mas também não posso falar disso.

-- por quê?

-- primeiro que é uma história que envolve muita coisa que faria você pirar -- o olho desapontada.

-- eu sou uma detetive já vi muita coisa de pirar -- ele sorri fraco.

-- o que posso dizer é que, quando ele diz que estraguei a vida dele, não é mentira. Você não sabe quantas vezes já pedi desculpa e disse que não tava em mim quando ocorreu, mas não adianta.

-- corbyn parece ser meio rancoroso e orgulhoso.

-- ele perdeu pessoas e a metade da culpa é minha então não julgo ele por ser assim -- Daniel suspirou triste, essa tal coisa que aconteceu o afetou bastante e era bem notável.

-- você se arrependeu pelo menos, isso é bom -- ele não respondeu e continuou com o olhar fixo ao chão.

Resolvi mudar de assunto e ficamos conversando por um tempinho, Daniel me emprestou uma blusa dele já que a cidade amanheceu nublado e húmida. Ele dizia algo que parou quando a voz de corbyn surgiu.

-- bom dia? -- ele olha pra Dani depois pra mim.

-- bom clary vou indo, depois terminamos o assunto -- ele pisca antes de se levantar e sair, corbyn nem olha pra ele.

-- achei que tivesse ido embora já -- ele continua, agora vestia uma regata preta.

-- eu já ia.

-- você sabe que poderia ter morrido né? -- ele fala de repente -- caralho como você é sem noção nessas horas.

-- foi instinto eu só queria descobrir mais.

-- instinto? Eu tinha razão sobre você -- eu tentei não revirar os olhos.

-- olha corbyn, vai a merda -- ele me olha.

-- ah, de nada por ter te salvado e te deixado dormir aqui -- corbyn sorri cínico.

-- eu nunca pedi pra você me salvar, muito menos pra ficar na mesma casa que você -- me levanto.

-- ok, a próxima vez te deixo morrer.

-- muito obrigada, au revoir bâtard -- corbyn franziu a testa e coloquei os saltos rapidamente me direcionando a porta, depois eu devolvia a blusa de Daniel.

-- já vai tarde -- revirei os olhos saindo daquela casa, eu queria ter ficado mais um pouco para esperar mel e gabbie acordar para conversarmos, mas corbyn não ajuda muito.

Quando cheguei em casa fui direto para o chuveiro e troquei minhas roupas, Chris e brooke estavam na sala logo me juntei a eles me sentando no sofá.

-- como você tá? -- Chris perguntou, parecia bravo comigo.

-- eu tô bem.

-- ah, que bom então -- ele jogou a almofada com força na minha cara -- eu vou começar a andar com uma coleira amarrada a você.

-- vai adiantar de nada -- brooke diz e massageio minha cara.

-- doeu -- falo e ele acaba jogando outra -- ai desgraçado, já brigaram comigo hoje ok, eu já entendi.

-- você nunca entende Clarissa cala boca -- olho com tédio pra ele e brooke ri concordando -- mas enfim, eu recebi esse email hoje -- Chris me entrega seu celular. 

Comecei a ler, no dia da festa, Chris conseguiu chamar um cara de uma empresa grande de música para avalia-lo, apesar do que ocorreu noite passada Chris foi chamado para uma entrevista com ele. Eu soltei um grito o abraçando.

-- você conseguiu! -- gritei e brooke riu da gente quase caindo do sofá no abraço.

-- eu consegui, bom quase, ainda tem a entrevista.

-- mas já é um grande passo -- brooke falou.

-- eu tô feliz por você -- ele sorriu me abraçando de novo -- eu vou pegar o nosso melhor vinho pra comemora.

-- não, a senhora fica longe de álcool leclerc -- bufei pra Chris.

-- tá, vamos sair então, não tenho trabalho hoje então -- eles concordaram.

No caso tinha, eu queria muito pesquisar sobre os caras da outra noite, eu sei que eles tinham algo haver com tudo o que esta acontecendo, e eu não iria parar ate conseguir minhas respostas. 

Tinha um símbolo na bala deles, eu consegui aquela bala com lydia do dia do tiroteio e eu acho que ia começar por ai.

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Sinto muito por ter feito isso, o sangue está nas minhas mãos
Eu olho para meu reflexo, eu não sei quem sou
- if i killed someone for you | alec Benjamin.

Rᴇᴅ Nɪɢᴛʜ · by corbyn bessonOnde histórias criam vida. Descubra agora