capítulo 18

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Segurava o volante com força, olhando pra estrada vazia, virei outra rua que o GPS indicava, ela era pequena e ficava entre as árvores, dizia que já estava perto, corbyn havia me ligado mais de uma vez, até Jack, Brooke

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Segurava o volante com força, olhando pra estrada vazia, virei outra rua que o GPS indicava, ela era pequena e ficava entre as árvores, dizia que já estava perto, corbyn havia me ligado mais de uma vez, até Jack, Brooke. Mas ignorei todos.

Até outro alguém ligar, Melanie dessa vez, hesitei um pouco antes de clicar no botão de atender.
Sua voz era fraca e com falha quando começou a falar.

- clary onde você tá?

- na estrada? Por que?

- estrada?

- depois te explico, o que aconteceu?

- olha quero que fique calma ou pare o carro.

- você tá me assustando - franzi a testa, virei mais um pouco e consegui ver a casa, sorri por isso.

- os aparelhos, eles... Pararam, os médicos disseram que não sabe o que aconteceu só que quando chegaram Chris estava... - parei o carro bruscamente, olhando para o nada, respirar eu não conseguia respirar, coração parou junto - clary? Que barulho foi esse? Clary!!

- o Christian... Ai meu deus - coloquei a mão no rosto - Melanie fala que não é verdade, por favor.

- não posso... - sua voz também era de choro.

- não, merda - ar, eu precisava de ar, sai do carro respirando o ar gelado mas eu não sentia nada, nada além do silêncio, o silêncio antes do meu grito, a voz de Melanie dentro do carro era quase nada eu não ouvia mais nada, meu coração apertava cada vez mais.

- quem é você? - uma voz grossa masculina surgiu saindo da grande porta da casa, um homem alto e negro se aproximava de mim, ele estava com um fuzil na mão - você tá bem? - perguntou abaixando a arma.

- não - respondi baixo, o cara se aproximou deixando a arma do lado do corpo olhou para minhas mãos que estavam tremendo e meu rosto provavelmente molhado com algumas lágrimas.

- vem comigo - eu sei que em um manual de proteção de uma mulher, acompanhar um homem estranho até sua casa era a pior coisa de se fazer, mas sinceramente eu não tava com condições de nada agora, nem andar direito eu conseguia quando ele me conduzia para dentro.

A casa era antiga e rústica na vibe antiga, até os móveis pareciam de época, o cara me sentou no sofá e saiu uns minutinhos depois voltou com um copo de água.

Novamente meus sinais vermelhos apitando.

- beba, tá precisando - peguei o copo olhando para o mesmo - não coloquei nada se você acha.

- como eu poderia acreditar? - minha voz, estava fraca.

- eu ia te matar, e não te matei ali na entrada garota - olhei pra ele tomando um gole - enfim o que faz nessa região?

Rᴇᴅ Nɪɢᴛʜ · by corbyn bessonOnde histórias criam vida. Descubra agora