O FILHO DO MEU SÓCIO (CONCLUÍDO)

Capítulo 38

Vamos de mais um capítulo, espero que vocês gostem, não deixem de votar, fico grata, boa leitura.

Aniele

Depois que o desconhecido me bateu e trouxe minha agua ele não voltou mais, passei parte da noite com dor no rosto principalmente em meus lábios que está inchado e dolorido, não sei porque ele ficou tão nervoso, o pior é que eu tenho certeza que conheço aquele desgraçado mais ainda não lembro só acho que vi ele mais novo, já desisti de forçar minha mente quando menos esperar a lembrança vem, assim espero, pois quando lembrar de quem se trata ficara mais fácil saber o que ele quer, pois está esquisito ele ainda não tratou de questão de resgaste e isso leva a crer que existe algo mais.

Já amanheceu faz um tempo, deve ser perto do meio dia e nada dele aparecer, estou regando a minha agua para não ficar sem ter nada para ingerir, a fome já atacou faz tempo, estou com dor no estomago de tanta fome e estou fedendo pois não tenho direito a banho, aqui tem um banheiro improvisado apenas com um vaso e com descarga, não tem nenhuma pia, torneira ou algo do tipo que eu possa usar a agua para me lavar.

Me deito novamente para ver se consigo dormir um pouco, já que a noite passada quase não dormi com dor, o colchonete é muito duro desconfortável mais nessa situação em que me encontro esse colchonete já é de grande ajuda, estaria muito pior se ainda estivesse presa aquela cadeira. Estou quase pegando no sono quando ouço a porta sendo aberta, não faço nenhum movimento finjo que estou dormindo, quem sabe não aparece uma oportunidade para fugir.

O desconhecido entra no quarto e se aproxima de onde Aniele está deitada, ela permanece fingindo que está dormindo, e parece que deu certo pois ele começa a falar.

- Sabe Aniele já tem um bom tempo que venho seguindo a sua vida, sempre acompanhei a sua vida por mais discreta que você seja eu sempre dei meu jeito para saber de tudo o que estava acontecendo com você, tudo estava certo até o dia que fiquei sabendo que você estava saindo com aquele moleque, como você pôde me trocar por um fedelho é inadmissível.

Me trocar, como assim, eu não tinha namorado como posso ter trocado por alguém não entendo o que esse louco está falando. Aniele pensa.

- Sabe Aniele eu nunca deixei de gostar de você, o que aconteceu no passado foi a pior burrice que cometi, fiquei com uma pessoa muito superficial sem vontade de crescer, alguém inútil que só servia para diversão e foi ai que eu me dei mal, troquei um amor por alguns momentos de prazer, quando se é mais novo não se pensa muito, minha pequena quanto mais o tempo passa mais bela está. Ele fala tudo bem próximo de Aniele e ela sente os lábios dele se aproximar de seu rosto e deixar um beijo ali.

- No passado eu não sabia ao certo o que eu sentia por você, mais hoje eu sei que eu te amava, te amava e ainda te amo, sei que eu tenho a culpa por ainda não estarmos juntos é minha, mais eu ainda te amo, te amo muito, mais você permite que eu demonstre, sei que ontem me excedi um pouco, me desculpe pelo que eu fiz, eu não queria bater em você, mais eu perdi o controle, e a culpa foi sua, você sabe né.

Bem que achei que conhecia essa voz, e não estava errada mais nunca poderia imaginar que poderia ser ele. Não acredito que é o Igor, eu não posso acreditar que ele é esse monstro, eu já sabia que que ele era um sem caráter por fazer o que fez comigo, mais também nunca esperei que ele seria capaz de fazer algo desse tipo, tudo isso é demais para mim. Aniele continua fingindo que está dormindo mais se mexe um pouco como se estivesse despertando para não ser descoberta por ele.

Ao perceber Aniele se mexendo ele se afasta um pouco e se levanta, ficando sério no mesmo instante modificando a atitude ele fala.

- Acorda, não entendo por que ainda está dormindo, já é quase meio dia, eu te trouxe o almoço, imagino que esteja com fome, só que aqui a comida não é de cinco estrelas como deve estar acostumada. Igor fala debochado.