Coração de Fogo - Um Romance de Trono de Vidro

Capítulo 2

*Olá! Tudo bem com vocês? Hoje vamos para o segundo capítulo de Coração de Fogo!! Espero que estejam gostando dessa história, e podem comentar sobre o que estão achando e podem fazer alguma crítica sobre uma possível melhora que posso fazer na fanfic.
Anteriormente, esqueci de comunicar, mas teremos um novo capítulo todo domingo. E se eventualmente eu não puder postar no domingo, estarei postando uns dias antes ou depois.
Aproveitem!!*

Ainda era madrugada quando Aelin acordou de um sonho agitado. Mais um de seus pesadelos onde estava deitada numa mesa dura, com a máscara de ferro, sem poder respirar direito, sem tomar água, sem conseguir comer. Fenrys estava a alguns metros adiante, em sua forma de lobo, perguntando se ela estava bem. Aelin piscou duas vezes, indicando que não estava.

O lobo deu uma bufada, parecida com um suspiro cansado e se deitou, sempre observando sua amiga e rainha. Vendo Fenrys sem poder fazer nada, Aelin fechou seus olhos para conter as lágrimas que escorriam por dentro da máscara e deixavam seu rosto molhado e abafado. Ela escutou os passos de Cairn se aproximando, seguido de um grito regado de terror e o cheiro de sangue.

A porta de onde quer que ela estava se abriu e revelou uma linda feérica de longos cabelos ruivos, portando uma grande espada que precisava ser carregada com as duas mãos, mas a fêmea não seguia essa regra. Ela usava uma armadura dourada com detalhes em verde. Em seus cabelos, tinha um diadema em formato de chamas de ouro.

Ela sorriu para Aelin e se virou para Fenrys, franzindo o cenho ao ver que o lobo também estava acorrentado, de um modo diferente da fêmea, mas incapaz de se mexer como gostaria. Guardando a espada na bainha de suas costas, a feérica se abaixou e deixou o lobo cheirar sua mão, indicando que era amiga.

— Olá, cachorrinho. Parece que para você não está sendo uma época boa também, não é? Vamos te soltar, assim ficará bem melhor. — a fêmea conjurou duas esferas de chamas e colocou suas mãos incandescentes ao redor do lobo. — Sinto muito se doer.

Aelin observou a feérica fechar os olhos na concentração e Fenrys dar ganidos de dor. Levou um bom tempo, e a máscara ficava molhada com as lágrimas de Aelin ao ver seu amigo sofrendo, mas logo ele ficou livre das amarras de Maeve. O lobo retornou a sua forma feérica.

— Como? — a fêmea sorriu.

— É segredo, querido. Vamos, me ajude com Aelin.

— Como sei que posso confiar em você? — a feérica estava vindo para perto de Aelin naquela mesa onde ela estava presa.

— Sem tempo para perguntas e respostas agora. — a ruiva novamente conjurou esferas de fogo e jogou em direção a dois dos grilhões da rainha quando uma escuridão atacou os três.

Maeve e dois de seus guardas portavam espadas, apontando para a fêmea, Fenrys e Aelin. O rosto da rainha sombria se contorceu de ódio quando olhou para a ruiva e indicou Fenrys, mandando seus guardas atacá-lo. Quanta burrice, se as mãos de Aelin estivesse soltas, ela poderia ajudar seu amigo e a ruiva desconhecida.

— Sua vadia cuspidora de fogo. — a ruiva sorriu.

— Pensei que esse título se referia à Aelin.

— Serve para você também. — sem mais nem menos, Maeve usou de seu poder obscuro e de sua espada para atacar a fêmea desconhecida. Mas essa fez um escudo de fogo, mandando a escuridão para longe e assustando Maeve, mas não o suficiente para a encurralar.

A rainha avançou contra a desconhecida, tentando acertá-la no peito, mas a ruiva de alguma forma atravessou e ficou atrás de Aelin. Maeve a seguiu e a feérica lançou facas de fogo contra ela.