Capítulo 11

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*E vamos para o décimo primeiro capítulo! Espero que vocês estejam gostando da fanfic :)
Estou produzindo ela com muito amor e dedicação e por isso peço a vocês para que comentem o que estão achando, podem fazer críticas construtivas, pois estou aberta a elas e se quiserem comentar suas teorias comigo, sintam-se a vontade!*


— Agora — a Deusa descruzou as pernas e as esticou no campo queimado —, entra a questão da tua magia. Você sabia que podia recuperar sua magia?

— Não — Aelin falou, com o rosto sereno. — Eu perdi minha magia para fechar os portais. A única fagulha de magia que eu tenho foi de Mala quem me deu, e eu uso bem pouco para não me desgastar.

— Sim, e você está certa. O certo é que quanto menos seu poço de poder tem magia, menos magia a pessoa usa. Mas no seu caso não é bem assim. — Aelin se mexeu desconfortável novamente e esperou pela explicação de Gaia. O rosto da deusa estava banhado em confusão.

— Brannon nunca te contou que você podia recuperar sua magia? — Aelin negou.

— A única vez que vi Brannon foi em Illium, quem me mandava fazer o trabalho sujo era Elena. Mas ela foi destruída por Deanna antes de eu perder minha magia. — a rainha-deusa fez uma careta ao ouvir o nome da Deusa da Lua, e Aelin se lembrou que Deanna era sua filha.

— Entendo... então, Brannon nunca falou para você sobre isso? — a loira negou, mas ficou um segundo em silêncio, se lembrando do que acontecera duas semanas antes, no terraço de seu quarto.

— Ele não falou, não explicitamente. Brannon só me disse para vir para Leithyan que aqui encontraria minha família. — Gaia sorriu.

— Acho que você encontrou sua família. Voltando ao assunto principal, sim, você poderia ter recuperado sua magia a muito tempo, por dois motivos: Um, Mala lhe dera uma semente da magia dela, e como ela é a Deusa do Sol, o segundo motivo se conecta ao motivo dois. A semente que ela lhe dera era um condutor para você conseguir recuperar mais rápido e de forma menos dolorosa sua magia, pois você é descendente e herdeira direta de Mala.

— Sim, e...?

— Você é uma espécie de semideusa Aelin — pronto. Mais uma profecia para cima da rainha de Terrasen. Ela não tinha um minuto de paz? — Não, não faça essa cara. — Gaia apertou a linha que se formou na testa de Aelin ao franzir.

— Como não fazer essa cara? Eu não consigo ficar em paz desde meu nascimento. Para começo de conversa, minha mãe não queria que eu trabalhasse com minha magia, e meu pai queria. Essa briga deles só me feriu e por consequência eu feri outras pessoas. Depois, eles morreram e eu tive que trocar de nome para não me matarem, e ao contrário disso, eu matei pessoas. Aí, sou presa e mandada para morrer numa mina de sal, mas olha que interessante, eu não morri. — a rainha de Terrasen sentia seu sangue quente em suas veias. Gaia simplesmente olhava para Aelin, sem falar nada. — Para conquistar minha liberdade novamente, eu tive que lutar numa droga de competição para ser o capacho do rei, e eu matei ainda mais pessoas.

"Depois fui mandada para Wendlyn, por que meu querido amor humano sentia medo do que poderia acontecer comigo se eu ficasse em Adarlan mais um minuto. E em Wendlyn, descobri que tinha uma tia que me queria, um parceiro desacreditado no amor, uma coroa me esperando e uma guerra a caminho. Até aí tudo bem, claro. — a loira teve que se levantar, e assim ela começou a andar de um lado para o outro. Sua raiva estava quase explodindo. Aelin sentiu sua magia cantando para ser jogada para fora em uma onda de ódio. — Mas aí descobri que eu que tinha que acabar com a guerra, sozinha. Por que uma era antes, dois idiotas apaixonados estavam com medo de morrerem e então só trancaram Erawan numa montanha e esperaram para ver o que acontecia.

Coração de Fogo - Um Romance de Trono de VidroOnde histórias criam vida. Descubra agora