POV EMMA CONTINUAÇÃO
O dia já estava quase amanhecendo quando nossa menina conseguiu dormir após tomar um dos chá que minha Regina havia preparado. A dor no pescoço ainda persistia, mas ficava obsoleta diante da preocupação em minha mente. Com o mandado judicial Henry pôde começar a estudar antes da sua nova certidão de nascimento sair e, naquela manhã, iríamos para o Pine Crest School. Colégio escolhido pela própria Regina por razões bem óbvias. Minha esposa era um gênio e conduziria nossos filhos pelo mesmo caminho.
- O que foi? Ela perguntou quando me viu sorrir sozinha depois de horas de silêncio e seriedade.
- Estou aqui pensando na sorte grande que tirei.
- Como assim?
- Você, definitivamente, será a professora da nossa casa. Acho que até eu vou voltar a estudar. Ela riu.
- Nem pense em abusar da minha boa vontade. O português é por sua conta.
- Acho que posso lidar com isso.
- Não esqueça de avisar que serei eu a buscá-lo no fim do dia.
- Pode deixar. Olhei para a pequena Lívia desmaiada no colo de Regina. - Não sei se vou conseguir me concentrar em nada...
- Confesso que essa demora na regressão dos sintomas está me incomodando.
- Talvez deveríamos mesmo levá-la ao hospital.
- Vamos fazer isso hoje quando vocês chegarem.
- Mães, a gente pode conversar um pouco? Henry pediu quando descia as escadas.
- Claro, meu amor. Disse Regina.
- Estou com medo. Confessou. - E se não gostarem de mim?
- Oh filho não diga disso... Abaixei para pegá-lo no colo.
- Henry, sei que ainda é muito jovem, mas vou te dizer uma coisa para guardar bem aqui. Apontou para a testa do garoto. - Nem sempre seremos aceitos por todos que nos rodeiam, porém, isso não significa que há algo de errado. Seja você mesmo, esse rapaz gentil e educado. Agora, se mesmo assim tiver algum problema que não consiga resolver basta nos dizer que tomaremos as devidas providências. Pegamos o caminho e o trajeto foi até bem rápido. Entramos nas dependências do colégio e logo nos dirigimos até a sala da diretoria.
- Então vocês são a família Mills Swan? Disse a secretária ao folhear uma revista da Vogue.
- Ainda estão faltando duas integrantes. Falei com um largo sorriso.
- Vocês não se importam mesmo com a opinião dos outros não é?!?! Seu tom irônico me deixou tensa.
- Não construímos nossa vida baseado naquilo que não nos interessa. O olhar da moça se alternou entre mim e Henry. - Perdeu ou está procurando alguma coisa aí? Com um sorriso de deboche no rosto, a mulher fechou a revista e se ajeitou na cadeira. Nisso, uma porta se abriu revelando uma senhora de pouco mais de cinquenta anos.
- Desculpem fazê-los esperar. Abraçou-me, deixando um beijo em cada bochecha. - Então você deve ser o jovem Mills Swan? Fez o mesmo com Henry. - Tem certeza de que tem sete anos? Me parece tão adulto. Brincou. - Vamos entrar? Apontou. - De antemão quero dizer que essa instituição jamais colocaria obstáculos para o ingresso do Henry, porém, as diretrizes precisam ser cumpridas.
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É inevitável te amar
RomanceAté que ponto suas escolhas podem te levar? Até que ponto é capaz de ir para alcançar seus objetivos? Até que ponto podemos chegar quando o amor nos arrebata? Regina e Emma sentirão e sofrerão na pele as nuances da descoberta de um amor verdadeiro.