POV REGINA
Depois de mais uma noite deliciosa de amor, acordei já passava das dez da manhã. Emma tinha levado Henry para a escola e minha mãe cuidava do jardim que ela insistiu em colocar no quintal. Minha pequena Swan estava ficando cada dia mais forte.
- Bom dia... Falei da porta da cozinha.
- Mamãe acordou, vovó. Lívia veio e saltou nos meus braços. - Você dormiu bastante. Está bonita. Sorriu ao passar as mãos pelos meus cabelos.
- Você e sua mãe Emma sabem mesmo me derreter. Abracei seu corpo e ela gargalhou. - O que estão fazendo aí?
- A vovó Cora plantou girassol, mamãe.
- É mesmo? Ela balançou a cabeça que sim. - Já tomou seus remédios?
- Aham. Ah, mamãe, tem bolo de chocolate que a vovó fez. Desceu ligeiro e segurou minha mão. - Vamos lá na cozinha...
- Pelo jeito a sorveteria veio a calhar. Cora disse tirando minha atenção do jornal. - Está com uma cara ótima e nem reclamou por ter acordado tarde. Sorri sem jeito.
- Estou te devendo uma mãe. Obrigada. A gente estava mesmo precisando de um tempo sozinhas. Fechei minha leitura. - Foi tudo tão depressa. Queria poder ter passado mais tempo na viagem de lua de mel.
- Filha, sua irmã está passando pela mesma situação, mas vida de mãe é assim. Quantas vezes seu pai e eu fizemos nossa intimidade com a boca tapada.
- MÃE!!! Não se deve contar uma coisa dessa para um filho. Vou ficar traumatizada agora projetando as cenas na minha cabeça.
- Deixa de frescura, Regina. Não há nada mais natural do que fazer amor. E poder fazer com quem se ama é melhor ainda.
- Concordo, mas me poupe dos detalhes.
- Emma pediu que fossemos buscar o Henry na escola. Parece que hoje tem uma reunião importante.
- Eu sei. Vamos aplicar algumas mudanças para fazer a Alavon mudar seu panorama.
- Como assim?
- Vamos fechar alguns shows de pole dance. Minha mãe arregalou os olhos. - Não vai virar um bordel se é isso que está pensando.
- Então explica.
- O pole dance é uma expressão de arte através do corpo, mãe, nossa proposta é desmistificar a ideia ultrapassada que ainda impera. As garotas não são stripers, são dançarinas que têm família e sustentam suas casas.
- E será que os frequentadores entenderam desta mesma forma?
- Quem ficar de gracinha será, gentilmente, convidado a sair. E o melhor, com isso nossa clientela vai ficar muito mais selecionada.
- Vou torcer para dar certo. No final da tarde pegamos um táxi que nos conduziu até Pine Crest School.
- Olá, boa tarde. Vim buscar o Henry. Falei para uma das educadoras.
- Seu nome?
- Regina Mills Swan. Ele é meu filho. A moça ficou olhando os papéis com as sobrancelhas contraídas.
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É inevitável te amar
RomanceAté que ponto suas escolhas podem te levar? Até que ponto é capaz de ir para alcançar seus objetivos? Até que ponto podemos chegar quando o amor nos arrebata? Regina e Emma sentirão e sofrerão na pele as nuances da descoberta de um amor verdadeiro.