o cara que canta perdição?

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mariana.

de volta ao meu errejotaaaa papai!

que saudade que eu estava, desse calor, do calçadão de ipanema e dessa brisa maravilhosa que só o rio de janeiro tem!

passei 6 meses em são paulo, fui fazer um projeto numa ong de crianças carentes, e já aproveitei pra passar um tempo lá

acabei de chegar no rio, e estou a caminho do meu apê, moro com minha irmã num apê em frente a praia de ipanema, é só eu e ela, meu pai faleceu quando a gente era pequena, e minha mãe mora em ny com o novo marido dela, enfim só sobrou eu e a lívia aqui no rio, então sempre foi nós por nós

bloqueei a tela do meu celular, vendo o uber chegar em frente ao meu apê, desci do carro, pegando minha bolsa de ombro, e pedi ajuda do moço pra tirar minhas malas do carro

paguei o moço, e o porteiro veio em minha direção me ajudando com as malas

— boa tarde mari, quanto tempo não é mesmo? — dei risada com a fala dele, e cumprimentei ele

— voltei pra ficar em seu marcos, vocês que lutem pra me aturar — falei em tom de brincadeira e ao chegar no elevador, ajeitei minhas malas e entrei no mesmo, aperto o botão do décimo andar, e fiquei me encarando no espelho até o elevador subir

ao o elevador abrir as portas, peguei minhas coisas e andei até a porta do meu apê, apertei a campainha e espero muito que livia esteja em casa, só Deus sabe onde esta minha chave no meio dessas bolsas

sentei em uma das minhas malas e esperei a bonita da minha irmã vir abrir a porta

escutei o barulho da chave sendo virada na porta, e levantei da mala, vejo minha irmã sorrindo e em questão de segundos ela pula no meu colo

— que saudades da minha irmã preferida— escutei ela dizer e dou risada

— óbvio ne livia, você não tem outra irmã— dei risada e abraço minha metade, dei um beijo na testa dela e ela sai do meu colo

— como foi lá? me conta tudo hein — ela diz e dei risada, concordei com a cabeça e fui vendo se tava tudo certo no apê

coloquei minhas malas no meu quarto, e me joguei na cama, que saudade dessa cama, levantei e fui correndo pra sala me jogando encima da livia

— foi muito bom, e muito gratificante, eu amei demais participar do projeto e conhecer um pouco de são paulo — falei pra livia que prestava atenção em mim

— não arrumou nem um boyzinho? — escutei a livia dizer e gargalho

— não garota, eu nem tava querendo mesmo — falei pra ela, e me ajeitei no sofá, sentando de perna de índio

— que decepção mulher — livia fala e eu dei risada

— e você? não teve nada com ninguém durante esses meses? — perguntei pra livia que deu risada e disfarçou

— ah, eu conheci uma pessoa, ele é bem legal e calmo — dei um sorriso e fiz um coque no meu cabelo

— pode me contar tudo, agora! — dei ênfase no "agora" e fico esperando ela me contar

— ele se chama César, conheci ele na praia, e ele foi minha companhia de praia, enquanto você nao estava aqui, ah gente ficou umas vezes, mas a gente não tem nada sério não— ela diz toda envergonhada, puta que pariu, quem diria que uma garota de 20 aninhos, toda fria que odeia o amor, ta caidinha por um macho que eu nem conheço

— e ele faz oque da vida? mora aonde? — falei com curiosidade e preocupação

— ele canta, e ta morando em copacabana, ele é super fofo comigo, e super calmo — dei um sorriso por ver a felicidade da minha irmã, e abraço ela

— que coisa linda liv — falei e chamei ela pelo apelido que eu dei pra ela, quando éramos pequenas

— ele ta sendo e foi uma boa companhia, nao quero namorar nem nada, porém só estou deixando o tempo dizer oque vai acontecer sabe? — concordei com a cabeça e dei um sorriso

— você sabe que pode contar comigo sempre, e ele canta oque em? —

— ele canta love song, e ele é la da pineapple — abri minha boca, demonstrando indignação e a livia da risada

— que tudo cara, não é ele que canta canção infantil amiga? — liv concorda com a cabeça e dei risada

assim que terminei de conversar com a liv, fui comer alguma coisa, tava morta de fome

fiz um misto pra mim, e escutei a livia gritando, viro minha cabeça pra trás e vi ela em pé na sala

— vai ter resenha na praia, César me chamou e falou pra você ir também, vamo? — ela diz e faço bico, meus planos pra hoje era comer pizza e ir dormir...

— e você vai me dar oque em troca disso? — falei dando risada

— minha companhia, por favor irmã, vamo comigoooo — ela disse fazendo biquinho e carinha de choro

— ta bom né, fazer oque — ouço ela comemorando e saio da cozinha, indo direto para o banheiro

tomei um banho bem rapidinho, nem lavei meu cabelo porque ele tava lindo demais, e eu tinha lavado ontem a noite

sai do banheiro enrolada na minha toalha e fui pro meu quarto, abri minhas malas e meu guarda roupa, peguei um short jeans da mala e coloquei um cropped preto, nem me arrumei muito, até porque é na praia e eu to cansada demais pra ficar me arrumando

coloquei uma rasteirinha e soltei meu cabelo, peguei meu celular e minha carteira, e enfiei na bolsinha da livia

ela saiu do quarto dela e vi ela toda arrumadinha, dei risada e a gente partiu pra praia

ao chegar na praia, vi alguns amigos em comum e fiquei conversando com eles, fiquei tão entretida na conversa com alguns amigos e amigas que nao via a meses que nem sei onde a livia esta

— mas eai mariana, você chegou quando aqui? — virei meu rosto, e respondi a pergunta da luana, uma colega

— cheguei hoje, tive nem tempo de descansar e ja to aqui curtindo o rio de janeiro denovo — falei em tom de brincadeira e vejo a livia se aproximar

— mari, esse aqui é o... — antes dela falar, ouço uma voz masculina interromper ela

— césar, prazer — encarei o homem que estava na minha frente e comprimento o mesmo

— prazer, eu sou a mariana, irmã dessa coisinha ai — falei e ouço ele rir

fiquei um bom tempo conversando com o tal de césar, ele parece ser uma pessoa muito legal, e pelo jeito ele faz bem pra livia

— então pô, livia só fala de você, ela até... — antes de terminar de falar, césar é interrompido por alguém que chama ele, fico observando o homem se aproximar da gente e quase caio pra trás!

que homem lindo meu pai, ele é alto, e tava com uma cara se poucos amigos, tava com um boné na cabeça e seu olhar... porra seu olhar, era diferente de todos, ele tinha o oceano no olhar, era misterioso e ao mesmo tempo eu queria decifrar aquilo

disfarcei e vi ele falar com o césar

— esse é o lennon mari, mas conhecido como l7 né não pai? — escutei ele apresentar o homem com o olhar perfeito

— oi... prazer mariana — ele pega na minha mão e da um sorriso de canto

— satisfação, l7 — concordei com a boca entre aberta, e desvio o olhar

esse nome é familiar... espera ai!? esse cara nao é o que canta perdição?

como prometido, ta ai a fic do l7
comentem, curtem e se puderem divulguem tb pra eu continuar

amo vcs, e beijinhos 💖

Melhor forma | L7nnon Onde histórias criam vida. Descubra agora