(concluído.)
Já se imaginou ser padrinho de um casamento e ser apaixonado pela noiva do seu melhor amigo?
Noah Urrea tentará ao máximo evitar Shivani Paliwal, porém as coisas vão se tornar difíceis, principalmente quando terá que dividir o mesmo a...
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Noah Urrea
Após deixarmos o Josh em sua residência, fomos até o apartamento da noiva que pelo visto não ficava tão longe dali. Em alguns minutos já havíamos chegado. O porteiro havia tomando um susto com a nossa presença, demorou um bom tempo para perceber que era o Bailey.
— Tire os sapatos antes de entrar. - Bailey aponta para os meus pés antes mesmo do elevador abrir.
— Isso é sério ? - Murmuro.
— Se você não quiser ver a mulher brava, sim. - Aperta a campainha.
— Já estou indo. - Ouvimos a voz do lado de dentro. E em alguns segundos ela abre a porta se revelando.
— Olá, sejam bem vindos. - Sorri dando um espaço para a gente entrar.
— Oi amor. - Bailey sela seus lábios. — Esse é meu amigo, Noah Urrea.
— Oi Noah. - Estende a mão para me cumprimentar. — Ouvi muitas coisas sobre você nesses últimos dias.
— Espero que tenham sido boas. - Dou uma risada baixa a cumprimentando.
— Não muitas. - Bailey levanta uma sobrancelha segurando o riso. — Posso ir mostrar o quarto a ele amor ?
— Claro. - Se separa imediatamente. — Fiquem a vontade, qualquer coisa estou na cozinha terminando o jantar. - Rouba um selinho de Bailey e caminha indo para a cozinha.
O lugar era realmente bem aconchegante, a minha cama era tão espaçosa que só de olhar já bateu um grande sono. Antes de descer para jantar, tomei um banho quente que fez relaxar todos os meus músculos.
— Cadê o Bailey ? - Pergunto descendo as escadas.
— A mãe dele ligou, precisava dele para buscar alguns parentes.
— Mas o casamento é só daqui uns dias. - Pego o prato que ela mesma me entrega.
— ih meu filho a família de Bailey é assim, tem horror de se atrasar pra algo e além do mais, elas querem escolher seus vestidos aqui.
— Os costumes não mudaram nadinha. - Digo para mim mesmo enquanto me sentava para comer.
O silêncio entre a gente era constrangedor, ninguém conseguia ter um assunto que durasse por muito tempo, dei a ultima garfada no macarrão e tive a coragem de encarar a mulher a minha frente.
— Sentia que seu nome era familiar. - Sussurro.
— Noah, somos passados. - Seus olhos castanhos estão sem brilho nesse momento. — Vou me casar agora e estou feliz.
— É... eu sei que é passado... - Sorrio sem mostrar os dentes. — Estou feliz por vocês, de verdade.
— Obrigada. - Se levanta. — Não diga nada ao Bailey, por favor. - Coloca seu prato dentro da pia e sobe para o andar de cima.
