O vento frio de junho a nos sufocar
Um arrepio soturno a nos flagelar
Um onda aterradora fazendo naufragar
Tudo de todo fazendo tudo mar.As lembranças tristes todas submersas
As lembranças boas todas bem dispersas
Um passado fresco na memória aberta
E a alma tosca quase que descoberta.A água cobre tudo os móveis, a estante
Tudo nunca mais como fora antes
Lá fora a calmaria que antes sempre estanque
Hoje jaz no mundo inundado como um tanque.O momento é incerteza como antes fora
Lá fora a correnteza de ondas aterradoras
Vem como uma serpente de presas desafiadoras
A destruir o mundo tão frágil lá fora.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Dentro do Vale Profundo da Alma
PoezieSegunda parte da trilogia de poesias de Alessandro Vargas. Nessa continuação podemos verificar um aprofundamento nas inquietações e obscuridades da mente e da alma. O autor tentar criar um cenário etéreo e muitas vezes soturno dentro dos pensamentos...