* Deuteronômio – 28-26. "E o teu cadáver servirá de comida a todas as aves dos céus, e aos animais da terra; e ninguém os espantará."
A porta do inferno
A hecatombe profunda
O demônio de terno
Eclodindo da tumba.As mulheres despidas
São partidas ao meio
Depois de tanta investida
Agora são carne e recheio.Camas feitas de cédulas
E o sangue como cobertor
Sente a dor em cada célula
Contudo não tem mais valor.O narcisismo morto enterrado
Os defuntos de todos os egos
O nazismo antes disfarçado
Crucificado com muitos pregos.O flagelo da alma
Um terror maquinal
Dissipa-se a calma
Num calor infernal.O fim dos disfarces
Das alegorias pecaminosas
Das ervas daninhas
Cruéis, perigosas.
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Dentro do Vale Profundo da Alma
PoesíaSegunda parte da trilogia de poesias de Alessandro Vargas. Nessa continuação podemos verificar um aprofundamento nas inquietações e obscuridades da mente e da alma. O autor tentar criar um cenário etéreo e muitas vezes soturno dentro dos pensamentos...