1.

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Pedido de Yukiyoshidakitsune :))

POV. Stiles.

Eu já estava cansado daquilo.
Podia ser paranóia minha, mas também podia não ser...

Por onde eu andava as pessoas me olhavam torto, cochichavam quando eu passava.

E eu só queria saber o porquê.

Nunca fiz nada a ninguém, e normalmente escolho ficar na minha lendo gibis e/ou livros, tenho poucos amigos mas cada um desses tem suas vidas, não posso simplesmente exigir atenção deles.

Suspiro fundo e fecho a última mala.

- tem certeza disso? - meu pai pergunta encostado na porta.

- Sim pai, eu amo Beacon Hills mas aqui não é mais meu lugar - encaro ele - eu me sinto deslocado aqui. Por favor, não tente me impedir.

Ele me olha por uns longos segundos, até que sorri convencido.

- Tudo bem então, não posso te prender para sempre. - ele estende a chave do jeep e antes que eu pegue ele a afasta da minha mão - mas, me prometa que vai se cuidar!

- Claro que vou - reviro os olhos e ele me puxa para um abraço apertado. - preciso de ar - falo sufocado - pai, me solta!

Ele ri se afastando.

- Desculpe, Sti... Só é difícil deixar você ir.

- qual é pai, quem vê pensa que estou caminhando para a morte.

- sendo você, não duvido nada - ele pega uma das malas e me ajuda a levá-las até o carro.

- Não tenho culpa de ser azarado sabia? - falo depois de guardar as malas e caminho em direção ao banco do motorista.

- É... Tem certeza que não quer que eu te leve? - ele pergunta olhando pro Jeep - você realmente não tem muita sorte, o jeep também não é lá aquelas coisas...

- Pai! Respeita minha baby, sua neta! - falo indignado.

- Minha Neta, era só o que me faltava - escuto ele resmungar - Se cuida no caminho, filho. Qualquer coisa me liga! E assim que chegar na sua casa, é pra me ligar ouviu bem? Não queira que eu vá atrás de você! Pois se não eu te trago embora novamente.

- Tá, pai - falo rindo - vou te ligar, prometo. - ligo o carro - tchau.

E então, piso no acelerador, sem esperar respostas.

[•••]

Ok.
Era só o que me faltava!

- Sério que você vai me trair desse jeito? -, pergunto saindo do carro - vai mesmo fazer isso comigo?

Bato a porta com força.

Já era noite, umas onze e pouco por aí e eu estou na metade da estrada.

Estava dirigindo bem até que meu carro, minha baby pifou.

Não vejo nada em quilômetros, estou sem bateria e curiosamente o fato de ser lua cheia me assusta.

Na verdade não me assusta, estou acostumado com Lobisomens.

Mas Lobisomens bonzinhos, que eu sei lidar.

Não lobisomens desconhecidos!

Abro o capô do carro e uma nuvem de fumaça se espalha rapidamente me fazendo tossir.

- acho que dessa vez não vou poder resolver com minha fita - falo sozinho espantando a fumaça. - Talvez com magia... - sussurro.

Fecho os olhos me concentrando e tento um feitiço simples, mas nada.

- Droga

Tento por mais uns dez minutos até desistir, fechar o capô do carro e entrar no mesmo novamente.

- Sinceramente, baby? Eu esperava uma traição de todos, menos de você! - cruzo os braços emburrado.

Fico olhando a estrada.

Recentemente, descobri que tenho magia.
Sou uma espécie de bruxo, não sei direito.

Deaton disse que um bruxo descontrolado podia ser perigoso, pois magia não é coisa que se brinque.

A pack tentou me ajudar, mas nada funcionava.

Eu nunca machuquei ninguém, nem descontrolei minha magia. Mas eu tenho medo de isso acontecer e eu machucar alguém que eu amo.

Diversas vezes já senti a magia se expandir num momento de raiva ou numa crise de pânico, e sempre é difícil fazer ela parar.

Mas eu sempre consegui também, depois de um tempo.

Suspiro alto.

Um bruxo que não sabe fazer magia...

Culpa de quem destruiu as cartas de Hogwarts, pois se não eu saberia!

- pelos céus, Stiles - reviro os olhos - olha só o que você tá falando!... Pensando.

Suspiro e então sinto um calafrio surgir por minha espinha.

Aaaaa isso não é bom!

Fico alerta e pego meu taco que estava no banco do lado, e tento fazer o jeep voltar a funcionar.

- Vamos lá, baby! - resmungo pressentindo alguém se aproximando.

O suor começa a escorrer pela minha testa e eu me pergunto o porquê estou com tanto medo do desconhecido.

Sinto cada vez mais e mais a presença de aproximando e então me esforço para respirar.

Uma espécie de nuvem começa a envolver o carro, meus pulmões imploram por ar.

Fecho os olhos desesperado e sinto minha mão muito quente, giro a chave e piso no acelerador.

Arregalo os olhos quando o carro avança com toda a velocidade pela estrada antes deserta.

Ainda é difícil respirar, e ainda sinto como se eu estivesse sendo perseguido.

Sei que minha pressão subiu pela adrenalina e tudo começa a ficar preto.

A última coisa que vejo é um homem na frente do carro e desvio o mesmo rapidamente, batendo em uma das árvores da beira da estrada.

Antes de apagar totalmente olho para o lado e vejo que não tinha ninguém na estrada.

Vcs q lutem, pq n vou att tão cedo :)
(Quero terminar ela antes)

Um Amor Inesperado - stikolOnde histórias criam vida. Descubra agora