7.

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POV. Stiles.

- Dory - falo ofegando - eu sou sedentário!

- então vamos mudar isso - fala divertida.

A verdade, é que Dory pode até ser nova e as vezes fofa... Mas como professora ela é muito, muito, MUITO rígida e exigente.

- Dory, eu não aguento mais! - paro com as mãos no joelho. - por favor, me de uma pausa. Não estou acostumado com isso.

Ela para com a mão na cintura.

- Stiles, eu pedi pra você correr só 10 voltas! - revira os olhos.

- exatamente, eu não vou aguentar chegar a décima volta não - suspiro fundo trazendo ar para meus pulmões.

Ela me olha com tédio.

- você está na metade da primeira volta - cruza os braços e fica seria - anda, seu treinamento hoje não vai ser só corrida. Isso é o aquecimento.

Ela se vira e vai andando calmamente até sentar embaixo de uma árvore.

- aquecimento? Imagine só o que vai ser de mim quando o treinamento de verdade começar! - reclamo.

- já tá correndo? - grita a menina ao longe.

Reviro os olhos e volto a correr.

Um tempo depois

Caio na grama cansado pelas 10 voltas correndo sem parar... Onze, Dory me fez correr mais uma por eu ter parado na metade da primeira.

- Para de moleza, Stiles! - a menina fica em pé na minha frente - deu sorte que eu ainda não sou exigente.

- Imagina se fosse então - fecho os olhos - não era para treinarmos magia?

- Stiles, se você estiver em um combate não vai ser só a magia que vai precisar. - ela fala - vai precisar de sua força, conhecimento... Estratégia, sei que é bom nisso - suspira fundo - você pode lutar enquanto usa magia. Senta aí e observe.

Ela vai até o meio do campo improvisado no quintal dos Mikaelson e seus olhos ficam totalmente pretos, enquanto uma fumaça negra sai da sua mão.
Em instantes, sem ela nem mesmo dizer uma  palavra se quer, há uma espécie de sombra na frente dela, de quase dois metros.

Ela sorri e se afasta uns passos dessa sombra, que pega uma espada e se prepara para atacar, ainda com Dory de costas.

- É... - tento avisar mas Dory pisca para mim e então se vira, com duas bolas de fogo negro nas mãos.

Os dois começam a lutar e a luta é extremamente viciante de se ver.

Eles lutavam como se a vida deles estivessem em jogo e eu nem sei dizer quem é que está ganhando.

Dory pode até ser pequena, mas tem um ótimo reflexo e sabe muito bem desviar o movimento da sombra e atacar ao mesmo tempo.
Eu nunca vi alguém que lutasse tão bem quanto ela, nunca mesmo.

A luta estava tão viciante, que nem reparei quando os Mikaelson desceram para ver também, todos igualmente impressionados.

Em certo momento, a sombra já havia ferido Dory pela décima vez e ela parecia realmente com dor.

Franzo o cenho.

Por que uma criatura que ela mesma criou a machucaria? Seriam ordens dela?

A sombra encurrala Dory, que estava no chão depois de um golpe em sua panturrilha, a espada erguida na frente da menina.

Arfo sabendo que se a sombra desse o golpe final, Dory morreria. Pela sua própria criação, pela sua própria magia.

Era isso que ela queria me mostrar? Que mesmo a magia sendo minha ela pode me matar se eu não controlar ela?

Saio de meus pensamentos e um grito alto sai da minha boca quando a sombra desce a espada, porém, Dory ainda sorrindo - ela não tirou o sorriso do rosto um segundo se quer, ela realmente parece adorar a adrenalina que está sentindo - segura a lâmina da espada com as próprias mãos, e começa a medir força com a própria sombra.
Suas mãos começaram a sangrar, mas depois de uns segundos os olhos da menina voltam a ficar negros e uma espécie de escudo da mesma cor sai de dentro... Dela?
Ele se expande e joga a sombra longe e então, ainda no ar, a sombra some.

Dory levanta com dificuldade e sorrindo largamente.

- eu falei que era preciso lutar mesmo tendo magia... Você mesmo pode se trair sem mesmo saber - fala ofegante e eu solto o ar que nem sabia que estava prendendo - sua magia é sua principal arma, mas não é certeza de que ela sempre vai responder o seu chamado. Somos bruxos diferentes, Sti, nossa magia parece ter vida própria - ela sorri misteriosamente com a piada que parecia somente dela - agora se eu puder ter uma pausa para curar meus ferimentos, eu agradeço.

Assinto ainda impressionado com a menina.

Ela era a mais nova dali com exceção de Hope, mas parecia a mais sábia.

- Você é a professora, você que manda.

Ela sorri de uma forma maldosa e eu me arrependo na hora do que eu falei.

- hm... Vai treinado com isso então - um saco de pancadas surge em um dos galhos da árvore em que eu estava encostado - se não souber dar um soco... - fala já a caminho da mansão - pede ajuda pro Kol.

Eu sei lá o que eu quis com esse capítulo...
Mas talvez eu entenda o que minha escritora interior e minha mente extremamente criativa (sqn) fizeram aqui nesse capítulo.
Mesmo assim, espero que tenham gostado, bjos Paah.

N esqueçam de votar e comentar viu ;)

Um Amor Inesperado - stikolOnde histórias criam vida. Descubra agora