POV. Autora.
Anos atrás
A rua estava escura, os prédios cresciam para todos os lados apagando qualquer vestígio de luz que pudesse facilitar a volta pra casa da jovem moça.
Ela sabia que algo errado, e muito ruim ia acontecer, ela sentia aquilo.
Quando a brisa gelada bateu eu seus braços, ela extremeceu e se encolheu um pouco, apertando sua bolsa contra o corpo.
Seu carro estava no mecânico, não sabe bem o motivo, pois tudo o que a moça que concertaria seu carro falou parecia outra língua para ela.
Uma língua difícil e que ela não tinha interesse em conhecer.
Também não conhecia ninguém para ir busca-la... Seus pais a expulsaram de casa quando tinha apenas 13 anos pelo simples motivo de que ela teve sua primeira menstruação.
Ela ainda não entende o porquê foi expulsa por uma coisa natural a toda mulher.
Aquilo não deveria ser bom sinal? De que estava virando mocinha? Logo ela poderia sair com as amigas e possivelmente ter seu primeiro namorado!Mas isso foi arruinado quando teve que sair de casa e ficou nas ruas por quase um ano até ser recolhida e levada a um abrigo.
Mas, agora ela pensa, que aquilo era mal sinal.
Sinal de que sua infância havia ficado para trás e abriu as portas para o que ela considera o início do seu verdadeiro sofrimento.Mas isso não importa mais, ela já se acostumou.
Depois de completar 18 anos, saiu do abrigo e conseguiu seu primeiro emprego em um bar que era bem movimentado, não interessasse a hora.
No momento, ela não se sentia confortável por ter que usar aquelas roupas curta que seu chefe havia lhe dado no meio de um monte de homens que ela sabia que olhavam com maldade pra ela.
Porem ela ficou, precisava do dinheiro, apesar de tudo.Sua vida seguia normalmente, ela não via felicidade em seu passado e muito menos em seu futuro.
Tudo isso apenas pelo fato de ela ter nascido mulher. Ter que enfrentar o preconceito e a desigualdade por esse fato, ela concluiu que não podia fazer nada, então continuou em seu serviço por uns bons longos anos.
Estava voltando do lugar, indo pro seu mais novo pequeno apartamento que ela conseguiu alugar, para que pudesse tomar um banho quente e então deitar na cama e dormir.
Essa era sua vida pacata afinal.
No período da manhã ela ia até a feira pois ajudava com as vendas, a tarde ela voltava pra limpar seu apartamento e cuidar da filha da vizinha por 2 horas e a noite ela ia para o bar.
E hoje foi mais um daqueles dias que a garota estava exausta.
E mesmo assim, tinha alguém seguindo ela.
Claro que ela percebeu a algum tempo, mas sabe que se tentasse apertar o passo, a pessoa a abordaria logo.
Iria abordar de um jeito ou de outro, então não se importava na verdade. Derevira, mas não o faria.
Suspirou fundo e então finalmente entrou em uma rua que era iluminada por uma luz fraquinha vindo de um dos postes.
E isso só deixava a rua mais assustadora ainda.
Não sentiu mais que estava sendo perseguida, então apressou mais o passo.
Só faltava uma quadra até seu apartamento mesmo...
Mas que erro!
Antes mesmo que ela pudesse virar a esquina, sentiu uma mão em seu braço e a outra tapando sua boca com força e a puxando para dentro de um terreno baldio.
Ela tenta escapar ou gritar, mesmo que já fosse tarde e possivelmente ninguém pudesse ajudá-la.
Não viu o rosto do homem, mas ele exalava a maldade e a malícia.
A mulher sabia o que viria a seguir.
O homem puxou sua blusa com força, rasgando-a de qualquer jeito sem se importar se iria ou não machucar a mulher.
- tira a roupa! Ou vou ter que repetir o processo novamente até que esteja completamente nua? - a voz rouca do homem fez os cabelos da nuca da mulher se arrepiarem.
Com as mãos trêmulas, ela se preparou para tirar sua própria roupa, sem pensar se conseguiria ou não sair dali.
Porem, antes mesmo que ela tirasse qualquer peça de roupa o homem enorme cai em sua frente e um punhal está cravado em suas costas, o sangue jorrando da ferida.
Agora no lugar dele havia um homem alto, loiro, e na opinião da mulher... Perfeito.
- A senhorita está bem? - Ele pergunta tirando o casaco e entregando a mesma, para que pudesse se cobrir e se esquentar também.
- N-não - a mulher gagueja ainda em choque.
- Vamos sair daqui, meu nome é Noah... - o homem fala andando ao lado dela. - desculpe a demora, mas chequei as câmeras de minha casa 5 minutos depois que ele já estava aqui... vim o mais rápido possível.
- Obrigada - fala ainda sem saber o que dizer, fazer ou até mesmo pensar - eu sou Cláudia.
Voltei cambada! Só pra avisar, próximo capítulo vai ter participação de Cláudia e Noah e a explicação para falar como Sti virou filho de Lúcifer.
Bjos, Paah.
Agr vou pro colégio kskskskks

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Um Amor Inesperado - stikol
FanfictionInício: 01/08/21 Fim: 17/08/21 Stiles está cansado de viver em sua cidade Natal. Se sentia deslocado, sabia que não fazia mais parte dali e então decidiu ir embora. Porém, no meio da estrada se envolve em um acidente de uma maneira misteriosa, e e...