Voltamos para o vilarejo pela manhãzinha, Mit voltando a dormir depois que chegamos mas logo saindo com o pai.
— [Nome], bom dia! - Kimawari me cumprimentou. Como prometido, Obito se comportou e eu fui logo pela manhã comprar os ingredientes na feira e o moreno optou por algo tradicional, osuimono, uma sopa mais leve do que sopa de missô, e aqui estava eu. — Estou ansioso para o jantar de hoje.
— Sim, eu também.
— Onde está o Mit?
— Ele saiu. - Respondi vagamente.
— Entendo. Então vai ser apenas nós dois? - Ele diz sorrindo e se aproximando de mim.
— Nop. Será nós quatro. - Eu sorri. — Olá! 400 gramas de camarão por favor.
— Claro, eu já volto. - A atendente sorri gentil e sai para pegar o saco com os camarões frescos de hoje. Como ainda estava cedo, eles estavam ali há pouco tempo.
— Quatro?
— Quero que conheça uma pessoa. - Sorri e logo a moça volta. Eu pago e vou em busca das outras coisas. Kima me acompanha mas não toca no assunto da pessoa, aparentemente ignorando esse fato.
Obito havia levado Mit para o esconderijo da Akatsuki jurando que iria cuidar bem dele e o esconder. Ele queria passar um tempo de pai e filho com o nosso filho e eu obviamente não iria o negar isso. Kima-san me levou até em casa e eu agradeci. Guardei as compras e comecei a limpar o resto da casa já que eu apenas dei uma geral por cima enquanto Obito estava aqui. Limpei os dois banheiros e o quarto do Mit, arrumando os novos brinquedos dele e todas as roupinhas que compramos. Antes que eu notasse já eram 17 horas. O dia passou muito rápido.
Logo Obito e Mit voltariam e eu teria que começar a fazer o jantar mas não demora muito, combinamos 19:30 para ele vir então 20 minutos antes das 19 eu posso começar a fazer tudo. Me sentei no sofá e fiquei bebendo água, mal havia bebido hoje então minha cabeça doía um pouco. Descansei até que bastante, até Obito e Mit aparecerem do nada na sala, me assustando.
— Geez, não me assustem desse jeito! - Digo com a mão no peito, o coração acelerado pelo susto.
— Desculpa mamãe. Eu trouxe presente! - Ele me entrega um buquê de flores e eu rio, o pegando em mãos e beijando a testa do meu amorzinho.
— Obrigada meu príncipe, quer ajudar a mamãe a colocar num vaso?
— Uhum!
— E obrigada por cuidar bem dele. - Beijei a bochecha de Obito (ou o que alcancei) e segui com o menor até a área do corredor do lado da casa, onde pegamos e colocamos as flores em um vaso com água. Obito nos seguiu, ainda nos observando.
— Qual a hora que o traste vem?
— Não seja tão ciumento, já basta o nosso filho. - Digo cortando os legumes. — Faltam 40 minutos até a visita chegar.
— Bem, ele tem a quem puxar! - Diz novamente carrancudo. — Eu não gosto nele, principalmente depois do que nosso filho falou ontem.
— Apenas tente ser legal, apesar de eu não ter gostado nada do que ele faz.
— É exatamente por isso que eu não gosto dele.
— O que? - Eu comecei a rir, o ciúmes dele chega a ser ridículo.
— Você preferiu confiar em um estranho para cuidar do nosso filho do que me dizer a verdade. Ele viu você grávida, viu Mit pequeno e o viu crescer até agora! E agora ele é um psicopata apaixonado e obcecado por você. Isso me irrita. - Ele e Mit merecem um prêmio para possessividade e birra. Meu deus.
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𝗥𝗨𝗡𝗔𝗪𝗔𝗬, 𝑜𝑏𝑖𝑡𝑜 𝑢𝑐ℎ𝑖ℎ𝑎
Ficção AdolescenteEu fui forçada a isso. Eu era praticamente uma criança e ele estava sendo forçado através de drogas. Droga, Zetsu, eu o odeio tanto.. mas eu não posso negar que amo a linda criança que isto gerou. Agora eu sou apenas uma renegada procurada correndo...