Nosso segredo - Próxima fase

turning the page

~Capítulo 9~

São pouco mais de seis e meia, meus corpo está esparramado na cama — com é macia — Custo pata levantar, tudo ao meu redor esta perfeito para mais quatro horas de sono, o quarto está escuro, o ar-condicionado deixa o ambiente agradável, sem contar nesses lençóis tão sedosos, como eu poderia sair daqui? Logo meus cinco minhas de preguiça são estremecidos por um barulho intermitente de alguém batendo a porta, praguejando vou até a porta e abro.

— Eu não pedi café — Digo ao garçom, levo meus olhos até o carrinho carregado de tudo que se pode imaginar.

— O Sr. Ford pediu para entregar — Diz ele — Tenha um ótimo dia Sr. Hastings — O garoto bonitinho de olhos escuros sai me deixando ali com cara de tacho.

— Ele me chamou de Sr. Hastings? — Pergunto para mim mesmo, reviro os olhos, levo o carrinho para dentro só então percebo o bilhete enfiado em baixo de um dos pratos.

Ele anda mandando muitos bilhete, penso, enquanto abro a pequena dobradura no papel.

Espero que esteja do seu agrado.

Coincidentemente meu celular começou a vibrar em cima da cama, não precisei olhar a tela para saber quem era, atendo olhando para o papel em minha mão.

— Sim Sr. Ford, está do meu agrado — Digo.

— Sam? — Diz Noah,
Porra! Solto em minha mente, limpo minha garganta silenciosamente antes de responder.

— Ah, oi amor — Solto um riso nervoso — Você não deveria está na aula? — Digo, olhando em meu relógio, são sete em ponto.

— Bem... É, sabe... — Uma voz feminina chama por ele, mesmo ouvindo pouco reconheço ser de sua mãe — Estão me levando pata conhecer... É... — Sinto que ele está quase prendendo o fôlego, por isso completo.

— O colégio militar? — Digo, só então percebo o quão difícil é ouvir isso em voz alta. A ideia de noa vê-lo ainda me assustar, mas nós temos um plano; Noah estuda o resto do ano letivo longe, mas estamos com o plano de irmos para mesma faculdade, parece louco e um tanto clichê, mas é a forma que encontramos de ficarmos juntos.

— Como estão as coisas por aí? — Diz ele, mandando o foco da conversa. Encaro o banquete a minha frente e penso, não é uma boa ideia falar sobre isso, ou sobre as flores e o bilhete.

— Um tédio — Minto, e sinto uma sensação ruim passar por mim — Mas logo estaremos juntos.

— Eu te amo samael! — Diz ele, sussurando — Mais do que você imagina.

É nesse momento que meu corpo começa a soar frio. Fecho meus olhos por alguns segundos, sentido cada parte de mim esfriar. Seguido firme o celular e abro a boca, mas nada sai, estou paralisado, ouço sua respiração bater do outro lado da linha.

— Eu te amor, pra sempre — Me forço, e dessa vez não foi de verdade.

Desligamos. Sinto uma forte vontade de chorar, de me castigar. O Noah é o que eu sempre quis, por que não estou feliz? Jogo o telefone com força sob a cama, estou bravo comigo mesmo, e mesmo com todas essas dúvidas não posso deixa que o benji perceba. Engulo seco, expiro depois inspiro encarando meu rosto no espelho da cômoda a frente da cama. Será um longo fim de semana.