Dear Diary

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~Capítulo 5~

Querido diário,
Ou seja o que isso seja.
Acordei está manhã sentindo que o dia seria incrível, em partes ele foi. Meus pais resolveram de última hora que deveríamos fazer um jantar para a família de Noah, poderia ser uma boa ideia se não fosse por sua mãe extremamente homofóbica. Sim, Noah não tem tido dias fáceis desde que assumimos nosso namoro, e mesmo ele parecendo muito bem sei que isso é apenas fachada. Quando a benji, ele ainda não voltou, venho tendo muitas noites em claro. Sinto falta de nossas conversas noturnas. Talvez amanhã eu tenha uma boa história sobre o jantar de hoje...

Alguém bateu a porta interrompendo minha escrita.

— Entra! — Gritei.
A porta atrás de mim se abriu e Noah entrou, ele carregava em seu rosto um olhar distante — Tudo bem? — Perguntei, ficando de pé. em silêncio negou com a cabeça e veio até mim.

— Ouvir meus pais essa manhã — Disse, afundando seu rosto em meu pescoço — Ele pretendem me mandar para uma escola militar.

— O que?

— Por que é tão difícil eles entederem que sou assim? — Sua voz saiu trêmula, tenho certeza de que ele estava chorando.

O que dizer a ele? As palavras certa pareciam tão clichês para o momento. tudo vai ficar bem, não era bem o que ele tinha que ouvir; seus pais te amam, era meio óbvio. Envolvi meus braços e apertei ele em um abraço. Tudo o que eu queria era protegê-lo de toda a crueldade do mundo, teoricamente eu sabia como ele se sentia mas com pais gays eu não tinha tido a pior experiência do mundo ao me assumir. Contei aos meus pais sobre isso; meu pai(Erick) praticamente deu de ombro, e disse para eu não me meter em problemas familiares. Simon negou com a cabeça como se dissesse: não ouça seu pai.

— Diga ao Noah que estamos aqui para ele — Disse ele.

A tarde passou bem rápido, tentei animar meu namorado. Jogamos alguns jogos de tabuleiro e assistimos a alguns filmes, mas mesmo assim ele aprecia distante. Quando a noite chegou tive que me despedir dele, disse que tinha uma batalha para enfrentar. Nossos olhos se cruzaram quando ele atravessou a rua, senti uma calafrio quando ele entrou em casa. As horas se avançaram e eu não tirava os olhos do meu telefone, desbloqueava ele a cada cinco minutos durante o jantar. Vi quando meus pais se olharam mas foi meu pai Simon que falou:

— Não se preocupe, tudo vai ficar bem — Ele sorriu, um sorriso meigo e calorosos. Suspirei tentando ficar calmo, mas a ideia do Noah está passando por uma conversa torturante não deixou minha mente pensar em mais nada.

Um chuva fina começou a cair quando subi para meu quarto. Depois de um banho logo, muito longo a ponto de minhas mãos ficarem enrugadas, sai e vesti meu pijama preto. Eu queria manda um mensagem, mas tudo indicava que não era uma boa ideia. Sentando encarando a chuva bater na janela resolvi ligar para a única pessoa que me daria um conselho sensato. Milhares de pensamentos se passavam pela minha cabeça enquanto eu digitava seu número.

— Olá docinho — Disse ele,
Era a primeira vez que benji me chamava assim. Nenhum questionamento passou pela minha cabeça, era estranhamente bom ouvi essas palavras saírem da sua boca.

— Podemos conversar? Preciso de um conselho — Limpei a garganta, e ajeitei meus ombro ficando de pé.

— Não me diga que o... Como ele chama?

Nosso segredo - Próxima faseOnde histórias criam vida. Descubra agora