Imagine Tamaki Amajiki × S/N

não quero sentir dor

S/n- Eu sei que é egoísta da minha parte.
Me desculpem, mas não quero usar minha individualidade.

Agora Kiyoko compreendia completamente a situação e o medo de sua filha.

Kiyoko- vc sabe os limites da sua individualidade ou já testou várias coisas diferentes para ver como ela funciona?

S/n- eu não uso muito ela, então eu não sei exatamente como ela funciona.

Tamaki- eu sei que isso é importante, mas eu acho melhor conversarmos sobre isso depois temos que levar a s/n de volta ao hospital.
Ela já passou muito estresse hoje tendo que lidar com aquela mulher, não quero sobrecarrega- lá.

Kiyoko- vc tem razão Tamaki, vamos falar sobre isso amanhã agora ela precisa descansar.

Ela começa a arrumar sua coisas para sair do escritório.

Enquanto isso Tamaki pega s/n no colo.

Eles entram no carro e vão em direção ao hospital.

Chegando lá tinha uma enfermeira os esperando com uma cadeira de rodas na porta do hospital.

Enfermeira- muito obrigada por cuidar dela, agora deixe tudo conosco.

Ela pede que Tamaki coloque s/n na cadeira de rodas.

Mas ele a ignora e passa reto.

S/n- vc podia ter me deixado com a enfermeira..

Tamaki- eu gosto de te carregar, e ficar bem pertinho de vc minha princesa.

Depois de andar por longos corredores eles chegam no quarto e logo atrás estava a enfermeira que vinha acompanhada por Kiyoko.

Tamaki- prontinho bunny.- ele a deixa em cima da cama.

Enfermeira- eu preciso que os dois saiam pra eu poder trocar os curativos dela, quando eu acabar eu chamo vcs de volta.

Enquanto a enfermeira cuidava de s/n Tamaki e Kiyoko conversavam dentro do carro já que saíram para comprar um lanche e levar pra ela.

Kiyoko- querido quantas individualidades ela tem ?

Tamaki- 3 mãe.- ele não tinha certeza se podia contar para sua mãe sobre a real quirk dela então prefere omitir a verdade.

Como sua mãe não utilizava a própria quirk para benefício próprio e só usava no local de trabalho ela não desconfia da mentira.

Kiyoko sabia por experiência própria que as pessoas tinham motivos para não serem totalmente sinceras, então ativava seu poder apenas no tribunal.

Kiyoko- a individualidade dela de cura é incrível por que ela nunca fez questão de aprender a usar e explorar seus limites ?

Tamaki- acho que ela não gosta da dor..., Vamos parar aqui tem aquela comida que ela adora.

Quando voltam pro hospital a enfermeira já tinha terminado os curativos.

Eles entram no quarto com o lanche.

Tamaki- trouxemos algo pra vc comer.

S/n- muito obrigada, pode deixar isso em algum lugar depois eu como...

Tamaki- eu queria dar na sua boca, eu não posso?

S/n- tudo bem então.

Ele pega um pedaço com uma colher e aproxima da boca dela.

Ela começa a mastigar devagar,mas sente um enjôo forte e antes de vomitar a enfermeira coloca uma pequena vasilha na sua frente.

Tamaki se afasta um pouco para que a enfermeira tivesse mais espaço para ajudá-la.

Depois de ter limpado a boca dela Tamaki e Kiyoko perguntam o por que desse enjôo.

Enfermeira- se ela tivesse me obedecido não estaria assim agora.

S/n- eu já pedi desculpas, eu achei que conseguia..

A enfermeira se vira para os outros dois e explica.

Enfermeira- pode parecer estranho, mas ela não tinha visto as próprias pernas até agora.
Nas outras vezes em que troquei os curativos ela estava deitada sempre com algo no rosto para não ver.
Porém dessa vez ela insistiu em ver, e a imagem não sai da cabeça dela.

S/n- eu estou com tanto nojo do meu corpo, minhas pernas estão horríveis estou toda remendada com pele exposta.

Tamaki se senta na cama e fica atrás dela e faz ela deitar em seu peito a abraçando.

Tamaki- com certeza não está pior do que quando eu tirei vc daquela poça grudenta inconsciente nos meus braços.
Estava pingando sangue e tinha uma massa preta que ainda queimava sua pele e eu achei que vc ia morrer pelo tanto de sangue que eu vi no chão.
Então não fique assim por que se vc não amar seu corpo eu vou ter que fazer isso por vc o que não vai ser difícil já que eu amo cada pedacinho da sua alma e corpo.

Kiyoko vê que Tamaki era totalmente capas de acalma- lá então para não atrapalhar ela volta para casa e deixa s/n nas mãos dele.

Tamaki- eu ia sair mais cedo, mas eu vou ficar aqui até vc dormir e quando eu sair vou deixar o meu celular e o seu em vídeo chamada a noite toda, então se não se sentir bem é só me chamar no telefone que eu vou te responder.

Ele coloca um filme na televisão que tinha no quarto, apaga as luzes e volta a se deitar por trás dela.

Para que ela esquecesse de suas pernas machucadas ele as cobre com um cobertor e se inclina para trás fazendo a visão de s/n se limitar a apenas a tv.

Era um filme romântico e clássico um tanto pacato para que se cansasse e dormisse logo.

Já com sua mente em outro lugar s/n pensa antes de pegar num sono profundo " ele é um travesseiro muito atencioso.." e dorme.

Sutilmente ele sai do quarto sem fazer barulho e deita s/n numa posição confortável.

Mas antes como havia prometido liga o celular dela e coloca em vídeo chamada deixando o celular em um lugar a onde ele conseguiria ver ela e ter certeza de que estava bem.

Ele finalmente se despede com um beijinho em sua testa e sai do quarto.

Tamaki volta de carro para o seu dormitório da escola.

Já era 23:00 horas quando entrou em seu quarto, então tomou um banho e se deitou na cama.

Ele coloca o celular dele ao lado de sua cama encima de uma pequena mesa e fica vendo ela dormir atravéz da tela do celular.

E minutos depois adormece também.

Os dois tem uma noite tranquila e relaxante, aparentemente depois de passarem um tempo juntos era como se renovassem suas energias.

Ela esquecia de quase todos os seus problemas quando estava ao lado dele e podia ouvir sua voz, tocar seu corpo ou deitar em seu peito e ouvir o som de seu coração.

Já ele se sentia bem quando podia protege- lá e cuidar dela, por que essa era a maneira dele de demostrar que a amava.

Oi eu ia postar esse capítulo no meu aniversário 04.08, mas fiquei ocupada e estou postando agora.

Tchau até o próximo capítulo 🌻.